CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

1 • 1 a llol'tencia 183 r emorsos por ter contribui<l o pa rn, a usenta r se a ·velha Maria, de qu em não tinlia info rnrngões desde 11mito tempo. A rr ependia -se de não ter procurado a mãe e im plorado perdão para o sr n en o no mesmo tli a. em que abandona ra-os a Ja. vadeirn. Parecia que a sua presença n'aquc ll a casa, quando t ive~se de "descangêtr', attcnuariit a gravidade <lo caso e tra ria com igo previ11 entrs medidas remedi a doras d' u1ua fatalidade suspens~ sobre a sua cabega. Int.errog,na o amante a res– pt>ito do pa rad eiro ela ve lli a. e o mula to nada. lhe dizia ao certo, de modo a sa t isfaz ei-a: promettia indagar, obte r info1 ru agücs,· que nn-::ica appare. ciam. Sna rasão entenebrecia-se quando inunda– va-se da lernll ~anga da ,· elita. E, então, uma le, e Raud ade pezarosa chega,a.llrn ternamente, recor – dando-lhe os bell os a nnos vividos com a mãe, na socégada coinpanbia que se faziam rnn tuanH"nte, sem desgostos, sem di ssenções , pensa ndo arnbas pela meimrn fonn a e tra,hal Uando com cgüa! a fm – co para o sen mutuo Lem e~tar. Mas ao mulato brer,emente comecaram a enfa dar essas simulações 11« ap1ti xo na<lo- n.mo r e as reclusões a que espont~nt>a 1U ente condemna – va -se para aw·a.c1 a r {L a rn11nte. A sna libónirna natureza u'bomem cr eado !sem peia8 revolt,ava– se, a-final, contrn aque ll a si;jeição a •1ue p1eten<lia obrigai-o a mísera cnformeka., com as súas rui-– malhi ces touas,-os seus rlengosos solnços, as dol entes amorosidad es e tem urns piedosas , a sua melancolia q1w se lastima , a sem ce , sar. Tinh a. então agruras na voz, pbrmes rud es qu·e censu– r a,m pela mais. pcqu enin,1 f1)1: n, man eiras ríspidas co~tra qua lquer approxirn <, ão ela rapari ga, bru– taltdades que pung« •m com insu ltos e mol estam r.om? pisa-d11r_as. 'l\1do llJ ~ va recia ma l fe ito P <l e pmsm:ia qu a l!tlnde : a co1ü 1d1. JH'eparada por Ror-

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