CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

• 11G llforqucs de Cm·valli o qualqnêr ·contcncla que pon- entu ra proYoca. se. li"'icoL~,. Pºrtanto. l\fais a in da : quiz fazer-. e fol'– te, dar-se a res de Yalente. LeYanton-se, os tenta– do nos lab io · um ·or riso de commiflera.ção, diri– g iu-se a9 sapateiro e collocou a mão sobre , eu hombro, dizenclo-lhe: -Então que sê faz, seu pandigo ? A custo, Claudio erg ueu o,• olhos a:ve rme– lbados e r,ra..,-ou-lhe no rosto um olhar sem luz que pretendia ·er investigador. Lourenço, c1cs– carndamente, so rria-lhe sempre, sem t irai n, mão de cima do seu bombro. · O outro, após in:tantes de co11foRa r eflexão, pareceu reconheccl-o. Hourn um Yiolento estre– meção no seu corpo. E, ele repente, o seu sem– blante illuminou-se todo u'urn cl e.-a1rochar fo li:r. de g rande jubilo, com os olho. b rjlhn.nclo ines– p eradamente, os labios entre-abertos em amis– toso so rriso, as na rinas affi a11 tes ! E o ,·apatc iTo, n ' um ul t imo c,;forc;:o, prestcr a cede r ao .-omno, estendeu com vagar a mão ao se n inimigo, apcr– ton a d'elle affect uosamentc, dizendo-lhe : -Como yae iiiisr-o ... ú Lomen ... ço ? O amante de Hort encia tranqnillison-Re ele t odo e noyo so rriso escarninho apparcceu-lhe í~ bocca, a.o tempo 'que respondia-lhe : -Assim, asfl im ; e voeê, Re 11 Clanclio? O outro, cuspiirhancl o para o lado, explicou– lhe que não pa.-saYa muito bE'm, com un s i.ncom– moclos estomacacs appa reciclos ultimamente, depo is do dia em qne fôrn preso e t erminou : -Tu sabe,:, hein .. . n'aq11ell c dia ... no V é1•-o-pcso .. .Nilo fica :r.anp:ailo commi . .. go, Lomenço '! jú 'ston arrcpe11cliclo ... N6s o que devemo' ,. fic á amigos . . . Aq11elln,. . . a.quelia p . .. não m e-ree ia q11c ,:e h ri.gasf!c por ca,111-1a. d 'ella.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0