CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Ho1·te11 ciri 17.í " Eu tamhem ', " cu", di. sernm em côro a lg umas voze ·. - ''l't't bom, rapaziada, obrigado, agradeceu o mul ato r econhecidamente. E batendo com o d edos na me a :-Olha essa cachaça que sáia.. Acudiu um servente, empnnhando pequeno garrafão coberto ele tecido ele vime; o Tóto l3ócle hav ia co ll oca 1o um copo em frente ao co– sinheirn; o servente encheu-o totalmente, so1Tinclo-lhe com a a :ffabiliaa.de do in espe rado · encontro. - A' saude lla ra.pazifüln., g ritou Lourenço com a n 1a JJOdero a voz onora., j á, excitado pelo cheiro do liquido que alvejava dcante ·i, e cs– vasiou o copo, sem ele. cansar. - Viva a purria ! bradou nma voz, a um canto. Gelou-se o mnhto, com uú1 . obre al to. · Conhecera aqnall a voz : era a Yoz ele Clandi o ! Along ou o pescoço, curio, o e assn tado. Effec– tivamente, uo mais e · ·nro recan to achava-se o an– t igo . apateiro, qnasi deit ado em cima cl'nma ca– <l eira, jnn to á mesa S?bre a qua ~nm copo Ya , io apre eutava o embacrado do vidro . ujo. Seus olhos, amortecidos pela emqriagu.ez, prornra– va.m inutilmente abrir-. e para fitar com atten– ção o recem-chegaclo. E scorri a-lhe do canto e,-·– querdo ela bocca vi ~cosa baba, que ia_ ensopan– <l.o lentamente o pmto escuro el a caun.-a de ris– cado azul. Lourenço ficou por um . cgnntl o indeciso entre o desejo de retirar-se p rucl ent mente d 'ali e a vontade de fi car, affrontanclo · :t color a do rival no meio ele tantos amigos ll ed i<t tdos. 'l'rall– quillison-o, porém, o lamento:,;o e tado el o Olau– clio. No ponto a que chegara a. sna cmbri ao·uez ]h . . . 1 l . 1- "' ' ser- .e-ia nnpos."1ve con 11 z11· :1, uoru r c, nltado

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