CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
llortcncin, J •l ., víveres. ú um caixcirinho, port ug uez ele typo, servia cachaça a uma preta h edi onda, ;' omnolen– ta e emi-uúa. 1\las , ia-se logo, por ent re a aberturas de enxovalhado r epo. tciro l e panni– nho encarnado estendido a nrn h porta de com– mnnicação abe rta pa ra o in teri ol' do pavimento terreo, uma larga Yarancla bem provida de lu– :r.cs , oh iA. elo m c Ra S d uros b a ncos cl'a apú, P111 r edor elos quaes muito homern, dissemi uavam– se 1jrofu amente, no conchego ela. g randes clis– cussões. O mnlato penetrou el e. cmb arayadamentc n'essa peça furti\·a, como habitu ado a fre– quentai-a. E logo muita? vozt~s. ua,· conhecidas e rg ueram-se, proferindo exclamações ele sur– prcza e ama.veis cumprimento.. -Mas ês ti home inda Yiv-e? -Sôco, di abo ! Olha o Lourenço ! -Oh ! sen compadre ! -Tu inda uü:o morreste, rapaz? Lourenço r ecebia os abraços dos amigos com uma alegri a de ver füwngeat1o o . eu org u– lho a da r-lhe gmude fnl gu l' ás pupilla. perfei– tamente uegras. Er::tm pretos e · 1utilato Yadio , que r eu11i– am-se, á noite, n'aquell c ai)tl'0 com _pretenções a botequim, para não ,·e.r importunado pela poli– cia. A li circulava, ató -uma hora níuito adeau- .tacla, a h~di_pnda rival ~l o absyntho e do coo·nac manipulado no Rio de J anefro por iudustriosos indnstriaes all emães : a ordin aria cáchaça der– rancadora dos /i.rnis solidos e. tomagos e do. mais fo rtes e~,p\{·i tos. Os el a.elo. dccicliam sobrn quem de:7cri a pagar as bebidas con nmidas 1 ela companl11a, enti-e pale.-tra.· sobre mulheres e dis– cussões banaes e acaloradas sob re pontos insi– g nificant e. . E não ra ro n. poli cia 'l ev ià apr esen-
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