CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

1/ortc,wiCt lGI cadorcs que j1111taYarn, tt noit0, o. co rpo cm · toda a liberdade ela · extrao rclin:uia violencias _ do goso r equin tado? Sim, h rn ·ia de ir-se embó– r a d'ali, deixal- o · eutregnes a si p rop rio. , no seu c rime, sob o pe ·o brntal da derrn.cl •i ra maldição qne lhes cuspisse ás faces ele condemnados, com -0 ultimo olhar! Ma , para onele fria? Nem ell:t o sabia, infe liz mulher para quem os filhos t i– nham sido t udo e em favor el o · qu:te · acrificara sempre o:; parcos vin tc ns re: ul ta nte · dos ·ens sob rehumanos exce ·so · de t raba lho. Deus, po– r ém, era bom, havia ele ve la r por ella, p rotc– gel-a com a sna mise rico rd ia. N'es. a ocea– sião,o que tornava-se necessario fazc rimmed iata– mentc, era deixar aqnella cn. a, onde eu. filh o!-– h aviam crescido junto, , ob as Le11çãos ele n rn s an to .amor illimitado éle p iedosa mãe e onde se ent regavam :i.gora ao, i nnena rraveis exces ·o~ d'um crime abjectíssimo, iucr.i vc lmcnte to rp0, tor pemente desregrado e cheio de pe n ·e1-.·vcs h ediondas. · Lágryma t reminm-lhe vendentes dos ci– lios, clespenhaya.m- . e pa ra cima das face:-, oncfo q uebravam-se em sil encio e por sobre as qna.es r olavam Jia tác ita expansi.i,o do mais p rofundo {1e todos os luetnosos seutimento. . O seu rosto cont inha as p rofonclas rngas traçacla. pelo mai~ amargo soff rimento. Ge lados, lí vidos, os labio~ t remi am sob as azas affia11 tes do ua,ri z, onde a inspiração elo ar tépido ela noite serena p rotlu – zia ~ibilantes a rruidos apres. aélos. A cabeça, ,como vergando ao peso de ta11 tos clc:gosto e de t.ão violen tas idéas, pend ia para o peito agi- tado por um offêgo, mela.110o li.cam<.m tc. ~ Do quarto, risadinhas rep rimidas, garotices sensnaes saíam pelas frinchas da porta, e da ja– nell a. H or teucia fa lava entre rl entes, incomp re- 21

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