CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

16 .Marques ele Ocwcalh o gão extl'anha dos jndefinid os presentimentos de Dl.'gl'Ofi desastres futuros. · Entrou, afinal, muito cauteloso e intimida• <lo, n'esse passo meditallmHlo que naturalmente se tomii, ao penetrar nos aposentos onde lia. en- fe rmos. · Com os olhos larga111r11te all ertos , respirarrL rom ruido, como desejando rece ber en• longos l1 anstos o ar da pt1ga, id entifi car se co lll ellc: cv– nh ece l-o, sentil-o em si, para ass jlll tal ve i conse– guir a, elucidagüo das suas du vidas, a verdade inte ira, toua a traducgão compl eta tl,L phrase <la tia Chi ca. P1J.recia-lhe traze,· ai11d rLno ouvido o écco ·agudo e as pero c1 a rnz lla n dha , rn arte llan– ,lo-lb e nas font es ignotas a1u eaçrLs tfos truit1oras da paz do seu corayão, da sua fe li cidad e passada e das suas esperança s ele um futuro ri sonho tarn– bem. E deu rnai ~ al guns p~ssos, e tl eteve -se el e subi to , levando a mão direita ao peito, amarro– tando a Japell a do palet6 de lust rim : ao fu nd o ,la alcô-rn , dentro da rr1fo armada a um cantJ, fi ze ra -se um ruido, o so 111 de um corpo a roga r- se no grosso tecid o. Era a A utoni a quem se mc~xia, a sua A nt on ia, que se m tl nYida iria fa lar-11, e, 1la r-lh e unia·pronLel e rpw sc·ll tia-se menos mal. I<api do, . evol a ram -se-lli e <l n mente os seus te– mores todos, toda s as ~tia s tristezas. Correu á rêtl e, so rridentl.', n'nma Pxpansi n de jubilo que mo vimei, taYn.-111 0 as ne11 ra s pup illns dent ro uas· )lrofuncla s orbitas clilatachrn. Mas a A ntoni a fal arn. E , st>m tocn r-lh e, ell e ouvi11a cli ze r na voz i,acudíd a e :,nas tada qu e dão M delíqui os febri s : -Oh! pois tu es tarn ahi 't ! Yew cá, rn cu negri ... i. .. i. .. nho !. . . Anda, homem... cleixa-tf\ de luxos con:i a tt1a .A ntonia . .. com a tua . ..

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