CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

.1;50 ])forques de Carvalho -Mas fa la, cliabo ! U ma vergo nha de faze r- e fraca assaltotl a enfermeira; e fo i como uma fera que desperta que ella e rgueu a cabeça, fazendo-se maior com a b elleza da ua mocidade enco lcri ·ada, e respondeu altivamente á. mãe : -Po is im, ' tou prenha : e cle1JO is? -E depois? e clepoi. ? quem fo i o g randis- síssimo f . . .. da p . ... que t'inch ou a p a nya, vacca do inferno? Crescia para a filha, ameaçadora e rugindo, ao t empo que a en fe rmeira r ecuava com prn– dencia, dese jo a ele ev itar um ext remo. -4nda, diz, diab o, quem te. ednziu ? Quem te seduziu? Quem t'emp renhou? -Isso é qn'eu não digo, b rado u a ou t ra, i:etroceclendo , empre, com o rosto voltado parn a v elha . -Eu te mato, l ad rão ! -Mate; mas e u não d igo ! Dera Maria um salto para apocle rar-,;e d a filha. Quasi segurava-a já, quando L ouren ço p ulou elo qua rto, esten ,l cndo os braços ent re cllas e g ri tando : -Antão qu i é isto, ge nte? Parecia ignoran te d e tudo, deseja ndo ape– nas pacificar as d uas mulheres com a sua bon– d osa intervenção. Entrou a acon. elhal-as para t.ranquillisarem-sc, evitando escanclalos e ve r– gonheiras entre a v izinhança r,uriosa. Que não valiam a p ena similhant e: zanga. . Hortencia ti– nha feito mal, e ra b em verdade; mas agora nada se podia remediar com gritarias e zangas. Cof!l os d iabos ! a! irmã d'elle já e ra bem mulhe1·, t i– nha nas n ecessidades a que a propria mãe não h avia podido furtar-se : e ra isso natural, ·egun– <lo o pen. a r cl'elle.. Cada qual é r esp on.:aycl p elo

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