CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

.... r Ro·rtencici t e e fre i n.,- olb ou-a investigadorament e edis– se-l he 11 '11m tom ing ênuo ele , imp les uri . i– dade : - Mas me diz uma coi :1, nha ma na : t u ji'L não ' tás zangada commigo ? A outra, muito p alli da · rep <'mtinamente, comp rehend eu o alcance tb intcH ogação; imn– lon, porém, não atina r com o pon to a que pre– t :md i:1 chegar o mulato. -Porquê? in qne1·iu elJ ~ com a cabeça in– clinada á esquerda, fi tand?-O t ranquilla, afi ve– lando no lab io · um sorriso ba nal. Um silencio, uma in cleci$ãOdo homem. D e– veria continuar na exp l,>ração do meio que de– lineara para empolg ar a victima ou mudar de idéa, :ídiar para rn:üi,; t a rcle a sati fação do seu desPjo, t orcendo par.1 outro ponto o sentido da perg nn ta que fo rmulara? Mas log o ergn :rn a fronte, resoluto e ener- g ico. - -Por aqncll a tolicC' . . .. r espondeu mansa– mente, com uma bondade 110 olha r e na voz : por aquella tolice s'ôutor d ia . . .. - 'Stou, sim, e ant!'Lo ! exr.Jamo u Ho rtencia, muito pallicla e séria, com os lab ios t rémulos e aprcsenta.nclo vibrações colericas em a aguda. to– mdidacl e da voz.-Tu fo ste muito mau p'ra mim! rl'tt -m i desg raça:te, Lourenço, tu mi per de te, meu irmão? Tu ... Afo.i ou- e-lh e a voz sob uma offegante onda ele Ro lu ços doloridos, ·que explóéliram dos labios em g emeh un dos lamentos, ao teinpo que O'ran– cles lfLg rymas brilhan tes. caíram-lhe dos ilho · - cm numerosas pérolas. E ssa. e t up efaoiente scena, tão Yiolenta. como inesperada, imp rimiu secreto jubil o ao espirito do rapaz. Acost umado a similhan tes

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