CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

I' Hortcnr.irr, 123 a p dcrar-. e n '.J vamen ~e da irmii, pa ra lemb rar– "º cio ma rido de sua a nt iga amante. Nem uma l oota de remor ' O ou o ag uilh ão <lJ um p reconceito erg uia-lhe no es pi ri to receios ou acanhamentos em po :s ui r a rapari o-a. A u a tl eva,-,sidão havia- l he dominado o c:iracter in tei- · rn, sem deix:tr n'e ll e o re. írl u0 d urna consi– <leraçii,. E ra a an imal i.la ~e comple a do , ho– mens li be rtino e m edu ·ação a fo rça cau ·al dominante n'aquclla natn :·eza liLérrima de cra– puloso mula to Radíu e fo rte. O eu · cálidos J esejos requ intad:1mei1 te sen uaes , apu rados p ela exc itação e a rdcncia de p rolongada e pe– cta tiva, tinham-n'o, a pouco e pouco, mas sem– pre vencecl oramen te, modifi cado na es encia, satu rando-o eh pen.ctra.n te selvage ria bru tal da p aixão . :Meditando , por longo meze. , not meios de acção a pOr cm p ratica a-6 rn de con,-eguir o in tenso a11helo, ·o mulato IJabituara--e a clle como a uma necessidade na t ural e vinha agora ao seu cueontro, na pers uasão e boa von tade uo rn que . e cu1.np re um ckver b em pensado e reconhec ido. ' H orte ncia com·erva,,a no r ost o a mesma impenetrab ilidaclc el e qne cl ava prova desde al– g um t empo. Muito aleg re e content e, falava ao irmã:> d r-, mil ass ump tos diversos, in o-enuam en– tc; como deliciacb ele si propria e d'aquell a in es– perada excursão p ela mat ta, ria para J;udo : para os grandes galhos altí simos, -pa ra, o irmão, para as fi ôrin has ag restes que desabrochavam na relva, escondendo uas coroll as insec tos cl'azas f ur ta-côrns e zumb idos so noros. F alavam os d ois qua ·i ao mesmo t empo, com c:·sa verbo idade qne 6e dar o c0nt ei;ita– mento. Lourenço chamou a a t tcnção da irmã pa ra u rn lagar to verde que ref es telava-se ao sol,

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