CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Ho rtencia 's 6 IJoras levan tou-se o Ula utlio , 111a:1 <lan- 1lo fo c!Jar a ofücimL, e s,tÍu apressado, no seu dr.sejo de ver a 'n;rnlher e ce rtiticar-se do · es ta t.lo em que fl lla se acba n i. i '_romou o bond no ca,nto da m a cl L Trimla– ll e e acccndeu uw cigMrr . Doseia o velJi culo apressat1 n, me □ to ..\ l ulh e- • r es todas pen.toadas e vestidas de roupas claras c11 costav:11n -se aos peit ori s das j anell as, iuspec– cionant1o a rua com ullrnres fe lizes, na conso: a– gão <lo descango que tomavam após .o tra ba lho du õi a. Crean r;as palradoras e ah•g res brinca \' a tn pelos passeios, n' um bulício <l' a ,·cs inconscientes. N' uma esquina, ií. por tit de escnra taberna , um mulato rua ltrapilbo e sujo voc ift•ra rn cont.ra 11 lampi ilo, tlanüo espClctaculo a nieia llnzi,t 1le 1110 - lequcs ag rupados it poucos pa so. . E no fundo, l{L embaixo da m a,, no meio da pra ga., por sol.ire telhados denegri dos, a lvej ava a torre 1fa 'l.'rinda– de, r ecor tando-se no azul do · ceu, totla lJ a nlJ aJ a pelo sol poen te n'umas inundações pra.ze ,1 teiras de lnz suarn e immacul ada. Sinos re pi ca va111 fos- . tivos, espa lhú 1do pelo a,r um sopro arden te l1 e jnvenilidacle ·e consolo. I a Ula n1lio ta.cit nrno, aspi rnndo a lon <ro.!I haustos o fum o tlo cigarro, como desej ando eme ri– agar-sc no a roma do tabaco, ento rpecer n'elle as •vivíssimas reconln.gões que lhe magoavam o cra– n eo. J áma1s sentiu -se com t:int,os desrjos ,de che– gar t! epressti á virernl a como n'aquell it tanl e, em que pa recia- lhe que os bunos do boncl neuhum caso faz iam ús r epetidas chi co tau as Yi llni l1 ,ts pe lo co ndu cto r. P or sua vontade, aquol11·s lazMcntos animaes cangados e mag ros scria rn sul>st it uidos por grandes ca,vall os sadíos, que o tran ' por t,1sscm dentro de pour.os instan tes ao destin o a lmE1j ado. Obegando ao largo da Trind',H1e, parou o boncl o o

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