CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

i2 Mal'ques de Om ·vtillw 1 guagüm tl e liiJertina, que jamais lhe ou vira até ali,-tão recata<la era a mulher d'cll<:', apesar de simples mulata sem instru caão. O certo é lJUe tudo isso affligia-o bastante., a elle que ia parn dois annos estava casado sem que ella, a Anto– nia, se q:1ei r. asse tlo 1o enor inco1nmodo, nem mes– mo llO uma passageira dôr de cabe(]a ! Mas, Se– nhor, que teria então ·f-volria de novo a scis– mar.-.Se não ;osse um homem incrednlo, acre– ditava no qi;ie lhe <liss~ra a tia Chica á purta <l e casa, no momento em que elle voltay.a para a loj a, depois do almoço: que a Antonia fôra 011- feitiga<la. Porém qua l! Era lá alguma vez pos– sí vel sim-;Iliante coisa ? A sneira <la vell1a, por certo ! B em tolo era el:e em dar attengão a es - ' sns parvoi(]atla s e, o que montava a mais, em es– tar de minuto a minuto lembrando-se das pala– \'J'as da preta velha . . . E comtutlo, se fosse ver– dade 1... A qui fi cava-se o Cla u<lio muito sério, sem pes tanejar, fitando a bóta que tinha na mão e in– terrompendo momentaneamente o traballJG, D epois, continuava fürando a s<Íl a. , com maior ardor, maior pressa, corno pa ra descontar o tempo espenli gado n'aq1wHa rapitla. in terrupção. Mas, assim que prose.guia na tarefa, Yinham– lbe de no vo as t:·isteza s tlas icl éas sinistrns, per– seguin<lo-o com ol>stin agü.o. Qu e Rim, pensa n t o amante esposo,-que tutlo ern possirel .... 1.'i- nlrn vi sto tantas coi sws n'este mundo ..... . Os companheiros de Claudio continuavnm assovi:rnuo, n'um crescendo <lc enthusia smo. O dono ela officiua ergueu a c::i,ucga, cnfa sti a tlo afi – na l. Franziu a testa.,-um 1. tes ta morena e altrt de mulato in t.elligente,-e tli sse u' nrna exprcss:'lo intimativa: -üalem-se p'ra ahi, c'os tli auos !

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