História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
84 outra vez os navios, menos o do a lmirante e sua chalupa, mas , quando veio ao oulro dia, r capparcccu a almi;·anta. Estando todos juntos, menos a cha lu pa elo almirante, a 1:2 fol'am cm altUl'a de 17° 38·, e cm dist ancia ela costa, segundo calcularam, vinte e seis Icguas; e nada obstante, dc1·am cm fundo pedregoso e mui de igua l ele onze e doze braças, el e modo que o a lmirante fez -se ao largo . Ao outro di a tomou sonda cm quar enta braças, e depois em tl'inta, tudo pedregoso; mas na manhü. de Jli o lei lo do mar apl'ofundou-sc r a pida– mente; ~,ltura tomada ao meio-dia 1í 0 ·Jj '_ Ao seguinte dia houve vi sta outfa Ycz da costa elo Dra zil cm altura de 15 g r. e um ter ·o. Ao outro di a cs laya cm trcntc de Camamú, e pol'fiou por entrar na Bahia, mas não lh e terçou hem o Ycnto. A 18 amanheceu dia nte ela barra, e quando fazia conta de entrai-a ele uma só bordada, fe z-se-lhe cncontradi ça a sua chalupa, que, havi a muito, andaya apartada da frota. P ela gente clell a soube como a Bahi a era em cêrco; poi s, na noit e passada, a chalupa cn trára na bahia. e sendo diante ela \"ili a Velha, pcrlo ele um na\'io hcspanhol , que estnxa ele vi gia, mandaram que aniassem bandcil'a, com o qu e cll c.·, entendendo o peri go cm que csfa– Yam mctliclos, torna1·am a sahil'. Via-. e cli.- li ncl::i mcn lc o fu zilar ela ar lil hc1·ia, tJuc jo 0 ·aya conü-a a cidade . ssim que a ·sentou o a lmil'antc mandar o .1/ee1·- 11tin pa. a o sul, para o cffci Lo ele procu1·ar por toda a par le a nossa armada, que era esperada, e quanto a cll c se manteria nas aguas ela Uahia, e baJclca- 1·ia as carg-as elas tomaclias, o que frouxe os nossos occupaclos até o d ia 21. A ~-i o almirante nan?go u direi lamen te para a Bahia; vio duas caravelas, a que dl'n caç-a, mas l'am mui Yclcil'as, e uma dell as enlrnu para avisar os seus. O ai mil·antc, estando agora descoberto, e não tendo for \;as bas la n l s para bus– ('ar inimi go tão poderoso, não tcYc po1· aúsado pcnnancccr por aq ui offcr c– e:i<lo a tão g-randc pcrio-o sem proYcilo alg um, e mais acertado lh e pareceu fa zer a dc•nola de P e rn ambuco de longo da cos ta, assim pru·a procurar cuida– dosamenlc os nossos navios, como üunbcm pa1·a . orprcncler alg un s do ini– rn igo. Parlio a 2/j de ~\bril , e fo i esconcnclo a costa . 3 ele :.Iaio era cm altura de 8 1/:2 g l'. , e uma hora depois do meio-dia avi tou o cabo ele Santo A!,\ostinho. Ao ouLro di a deu fé de um bn,reo portucruC'z, que não foi alcançado; pois que csta\'a dcscobcl'lo rcsoJ\' c u o a lmirante ndirei ta r para o porto c.l c Pernambueo. Ao out ro dia, tomando a cos ta, achou-a, con tra o cu calculo, meia Jcg-ua ao 11orlc ela cid ade ele Olinda, lendo clescahiclo sobre o a1Te– ciJ'c, que a hi ha, e deu Yolla para o mar. Vio que s la yam s urtos no poço a lguns 11uan·nla navios, mas s g undo lh C' consto u, hay ia ordem ele 1üo ·ahir 1wnhum, antes <le haYe1·-se noli('ia ele como correr am as cousas na Bahia. P or um pc:scador, (Jll os 11ossos ap1·c·saram, soube que e r ccebêra a noti cia de Ü'l' sido !ornada it \'i \·a for ·a a cidad, de 8. 8a1Yaclor e mor Los lodos os nossos. O ,1l111ir.illl<' mui d1'seo11c<•1·(ado eom <'SLa n o\ a , o n i"to \ ('lldo eon _it1 n – t·c•:10 para fazer 11r{•,;as <'lll P<'J·n,1mbue:o . nc•111 e•, la nd bastante provido t.l"agua J arn cspPrar a sab ida dos naYios, cl<'le1·mi11ou sr·guil- para a ilh a de Fernando <lc Xol'<mh:1, onde faria 1n·o\·ü,iio d 'ag·ua e Ic-nba. ,\ 1í eh •gou ;'t banda noro– e-;te dc·s!a ilha,(' a11ui ,; urgiu. Quando a a \ islou. a ilha 1·c1H·cscnlaYa ú Yi la uurn~ ,;c tt· ou oito iJhazinhas, semelha ndo uma d lia· uma torre alta, ele
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0