História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
83 determinada, e ·lando qua ·i l t.los os m arinh eiro acliante, j~t es te· não atlen– diam as \' ozes, e entra r am a cni dar cm si, r ceio ·os da ar lilhcria . O nlmiranle trabalhou com cll c que a \' ança sem. mas cmbalde, que o medo lh s ia 1:wran– do pe los pciLos. Voltaram costas m 0 -randc confusão, e recolheram- e aos naYios com per la de oilo hom ns, outros tantos feridos [l ). ~a fugida alguns lançaram d . i a arma . ~ão obs tante o mallogr o do accommctiimento, ao outro dia o a lmi1·anlc mnnt.lou os dous hya tcs, t.lua chalupas e dou bateis subirem o rio, a \' Cl' si lopaya m n ll c mwio · ou ba r cos, e ao m mo tempo cn ll·ou a atirar sem parar com suas pc as grossas contra a cidadezinha cujos moradores lhe 1·c ponderam bl'aYamcnlc om tiros de mosquetes . A 13 Yolta– ram os h y;.'llc com perda de um bal 1, cm que haYi a vinte e ci nco homcn e quatro pedreiro· . O caso foi e l ': lendo ·ubido o rio obra de d uas lcguas e meia, achar am um bal'co que csbullrnram. e queima1·am; as chalupas e os bateis conti nuaram a na\' egal' parn diante , ma , aca lmando o tempo, n ~to poderam aque ll as pl'oseg uir; se 0 ·uil'arn. poi sómente os b a teis , e ao montar de uma ponta foi um dcll cs assaltado pol' trcs canoas, c uja gente o tomou e rn.a tou os nossos marinh r it·u:-;, pelo que r c lrnc deu o outro baL J. O a lmirante, conjcclurando que a lguns J · seus cslivcs cm prc ·o·, mandou recado ao governador que os soltasse, ma. es te r es pondeu-lh e que os indígenas haYiam mor to toda a nossa gente, e cspct.laçn.do o batel. ,-\ l8 os navios descer am pal'a um monte que, pela. sua fórma, chamam Pilo lle .t ssucar, e ú pr s ·a · o lim– param um. pouco . A :2 1 a · chalupas e pequenos bateis foram mandados pro– cuuu· as mai or s prnfunt.lidad s do rio, e balizal-as; acharam que o maior fundo que t em o canal, é ll'czc pés. Sahi ram os navio , na ycgando pcl'lo da margem meridional e cm distancia d e obra de um tiro de fronda elo parcel, que cs lá pegado com a dila margem m cl'icli ona l, ao pas ·o que c1uando entra– ram, caminha l'am de long·o ela n1a1• o·cm ·cplcnlri ona l. Eslc l'io cor re" ral- 111 c1llc les te ocslc, nco lhcndo-se e l>ojantlo alé ao p;\O d ..\ssucar ; artui a lar– ga-se anumando-se ao lcs nonlc ·te pnra o lado ela cidadezinha , qu demora apal'lada da lrn.rra obra ele lcgua o m0ia. ~a nu1.r 0 ·em scplcnlrional, cou.-a do urna lcgua ela han·a, ha um e;ast llinho d pouca fo l'ça. L\ 31 e ra cm a ltu ra de ~0° C' a 3 d Abl'il na de ID 0 • A (j a \'i tou uma\' b es lra ngeil'a, que foi p l'Segu ida. e tomada por yo]Ln. ele lllC'io-clia; Yinha üo H.io de J aneiro com cai· 0 ·a d · •nto e trinta e ·in ·o caixas <l · a uear. 'abcnclo pe los pl'i ·ione iro que no Hio de Janeiro haYin. mais dous rnwios, que s ta– vam de verga ü'allo. um e;om 4uat1·oecnlas caixns, e o oull'O com quatroecn– tas cin eocnta, o a lm i1·anlc dcl '1·mi11ou cslanciar por aqui mais alo-um t empo. ,-\ 8 hou,· ,·i ·la t.le um daqucllcs nasios. a que os nos o deram ·aça al ., soh1·c tt noite, que foi <1uando li t'onsq-\'uio se sea pal'. J unlaram-sc 1 I) .\ chav a- se ca~ualmcntp nc:t:t Ot't'lbi,\o no J,;~pirito- ' auto alvador Corrcn de Sú, n qur111 'L'U pai, o go\·ernador Jlart11n de ~á mandnrn á lll\hin t·o1n 1Ju1.rutos lHJl1tl'll~ e mnuti– mcnlos, cut duns l'ar:wrllas l' quatro c·:u10as r 'filada~ pur incito. . .\ nüo SI'!' pq{e in . perndo soe ·01To, é p1·uva\·cl que o eapit,10 l'r:\llci~co d• .\ guiar houYcsH.: entrei;ut• n tidad ao inlrc– ])lllo ll cyn.u- (:'\. do 'l'rad).
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0