História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

76 cm 1:2 /,n·. escassos ,\ o oulro dia fm·l un nos balcis ú Le n·a. ma· a anehen[a– ção não lh es pe1·millio [omal-a. i\cucli1·am ;t praia a lg uns trinta negros, que ba[fam a um tempo as mãos se acocoravam. e tol'nantm a bater as palma , leva nta ndo as mãos acima elas cabeça . Inc.li ca ram aos nosso uma crr l,t pontr,., para onde deviam r emar. O· nossos lú foram te1·, e encon tra ram uma fo1·mosa angra com mui lo: lu gares accommodac.los pa r a eles mbarque; Sf'guiram pois para a praia, e la nça ram a falc ixa ao mar. Viram na praia bem. ce m negros, mas, eomo n~lO se fiayam dclles, ma ndaram seu negro sahir cm len·a com uma corda a lada ao co rpo. e a lg umas amost ras de 1ne r– cacloria. . p::u·a serem commulada por r •frescos . O negr o de ixo u-se fi car com agua pelos joel hos; \'C io le r com e ll c um dos de [e rra, f' es tiver a m p1·a– ti canclo mui[o tempo; o df' lena yo]\'Cu ao seu hando, e depois el e ·e enl en– d1·rem un . com os outros, [ornou o !11f'. 1110 n gTo, a ·ompanha clo de o utro, armado ele m·co <' se la, os quacs SC'm mais de len a procurar am agart·ai· o nosso ling-ua. Ycndo is to . g-1·ila o Gom,na.111l e1tr aos se us, qu e es tavam na di:lancia j unto do cabo da fatC'ixa. qu <' o colhessem; mas , pois por d escuido csla\':t. o cabo so lto. os ncµTos, \alc·ndo-se ela e 1·da. pu xa1·am o balc· I pal'a si . Os no:sos curtam a c;o1·da, c;om"c;am a co lhe i' o cabo. mas es lc pn• ncll;r:i– i:;r cm unia pcd1·n.. com o qu<' fi ca l'a lll d e ln,Yés com a pl'aia. Os neg r os csprclil'nm lcnw1·n ·amenlc as suas se las. que ca hiam co rno sar-a i\'::t, e logo fic;m·am fc1·iclos noYe dos nossos, qu e l n111br m os sal\'aram com os tiros de tTcs IJCdt'<'iros e ck algu ns mos q11 clc·s. com o que dciln l'am po1· tPna al µ;un s nctrl'O ·. fic.:nndu os mais <'ll \·ullo · na fuma a . ::\'o entreta nto foi eolhido o cabo, apanh aram l1·c•s 1·e111us na agua. e· safa l'a m-sc· com o nüjulol'io diYino. O Gn1,1m:i1itle1ir. um capili'10 milil,H'. e 111ai s uulrn 1·ccc b r-am ·ad« um ll'c fc 1·idas. Finc«ram-se tantas se las no ba tel. alµ: umas das quac o a lra \'C' ·a- 1·,un com ,is pontas. que impediam n.:11rn1·. Como o pl'aso m arcado ao Com- 11 ut11llell,· c·:t,n a c•sgulado. e ni'to pôde e ll c ha ,· ' l' noYa a lg uma , governou de no\'o para o nol'lc· J):tl'a :e juntar om o , ·icc-a lmiranlr, co mo na c nl1·adn d e Dc•wrnh1·0 S<' juntou no cabo L<'clo , onde Pil e c•sla \·a su l'lo . lf a \ ia mui los doenks na frnla. e· fa lta elos nccc·ssarios r rf1·Pscos, p<'lo qu e ~<· cldermi nou o \ ic·c -a ln Iiran l a S<'!.rni r pa1·a o 1·io de• Congo. A G os hya l<·S fund earam 11<1 J'adriio, <' a 8 e a q os naYios gTossos. ü c J .o.i nd a a tt'· ao 1·io de Con g·o. u SUl'!.!·idoul'U t'· bom ao lon!!'O da •osla. \'.a a ltura c[p 8° a lena é g rossa e dobrada (·0111 u1uilo an 01•f'du ,. a1·c•af's hl'a n 'O '> . "a f'S J1a os lPm pcqu •nas an !rr ,1s. [Jus , ' 0 at1· '7° a c:os la r• .•co1·1·1' ao uol'le qwu ·la a noro s le e s ul rrtial'l.a a !-'udf'S(l'. ll'1'l'a iµu,tl ('om mui lo an 01·,•do ; unia g rand<' lf' g-ua da cos[a hn fundo cl<' li· ·ze al<; dez<•sd<' lll'aç:as. J)os í 0 até li 1/"2 a c;os la anuma-sr ao nornest<· quada a nodc· e 8ude: lc quarta a s ul. Dos 1; 1/-2 a Lé ܺ a co , Ln cs– col'l'<' 1101 l1 • ,, sul ate·· a ponta 1lo J>adriio. (J\lf' ; a ponta mc:riclional do rio ele 1:ong-r>. 1·111 all111a d,· fi 0 .j ' , Aqui o \Ít.:<· -a lmiranle. c;omu alr ús se disse. C' IH.:on – trnu o l '1J 1111 ,i:111,le1u· J>hilip:-; ,an Zud1·n,em ('Uj os 1rn ,io · poz :i s cou sas cm nr 1,,m. Dq,ui . 11wnclou llllla embaixada ao Contl<· tle Sonh o. que mónt rr ualro l<' g- uas aei mn ela hocc·a do 1·io, Jwm como pres<' n l<'s a <' ll c. aos S<' U.' dous ir111:ios, a s ua 1n11lhe1· e> a ll.t 1111s uflic·i;ic•s . O pala<' io do <'onde• ni'to lc>, ·a, a