História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

60 bom (1). A' meia noite acalmado um pouco o tempo. se fizeram ú vela , e podc– r am na \·cgar ao no1·nordcs tc, e depois mais para lcs t . Ao outro di a por ém tornou-se o tempo Ião míw, qur tiYcl'a ni de dar fundo cl poi s do rn io-di a · ~L m eia-noite a c.1lmou o Lempo, e poclc l'am naYcgar , como antcrionnrntc. A JO J,JOJ· Yolta ela mcia noitc c lwgaram aos nayi os. O Comma.nclein·, nii o sati sfe ito com. es tas no ti cias pro,·c u novamen te as cha lupas e o batel, cm qu e poz m a is gente e o se u piloto , c os ma ndou ou!t·a YCz a obsc1·var mai s cuida do. a– n'lcs tc a bahia 01·icntal, m que a traz se fa,ll a, e passou-. e ib terra fro nteira a s nayi os com dezoi to homens arniaclo ·. E ncontrou cll c cm lena uma salina, mu itas l bn:s ,coe lhos, ycaclos. Yes ti g ios recentes ele homens e cantl lo ·. o sc 0 ·uintc dia to1·na1·am os nossos a sahir cm tona; apanharam muitos peixes, mas não yirão nin ,rucm. Depois do m eio-dia, o 7'1'o tnre e as cha lupas volta– ram de sua Yiagcm , e r cfc1·io a gc nlc que não lh e fôra poss íve l pcrcon cr aquclla bahia, por amor de um \'cnto t eso, que sopran'l. dcll a, e que entendi am ser aqudl a hocca a entrada de }faracaybo; es tive ram fambcm cm lena, e nconl1·aram salinas, bem com.o vcsli g-ios de homens e can,Ilos. O Comma.n– cle1Lr, ti l'anclo d"aqui que .i-'t •t·a sa bida elo in imi go a 1H·csl· nça dos nossos n slcs lug-arcs , delcnu inou seguir para lJispaniola. A (i ~ •s le mcz de , !aio descahio sob1·e o podo J aqu imo (achamos no tado nos papeis elos nossos que <lo cabo Homan ú ilhazinh a Beata ha cento e ,·in tc e quall'O lc"uas pe la derro ta do noroes te qum·ta a nol'le) . Ao oul1·O dia o Co1,t 11wwleu ,· deu fu ndo junto ela ilha \ acca com os seus n,wios, cxccplo o Ec1Hl ,·acht, que apar!ant-S(' d ·llc . Hcfr cscada algum t.1nto a compa nhi a, e limJJOS os ntwios . o Co ,n1n,t11d<'Ul' parlio sobre a tard e d<• lO cm demanda do cabo Tib ui-011 ('J'ubarão), onde c hego u ao ou tro di a., cn<.;o ntrou o Eenclra– rhl. A 1 't , fei a a ap:uacla , tku ú Ycla <.;aminho do ot'ssutlocstc . Sobre a üwclc de !."i, a, istou te n ·a, mas a nii o púdc bem r cco nhccc1·, pelo que cs tcYc ú capa toda a noite. tJuando ycio ao ou l1·0 dia, acll,wa-se pc t'to d t c1-ra , e ayi s lou 11m ba!'cozin ho fundcndo oln·a de. sete lcg-uas a l slc do pol'to de J a– maica. o qual fo i trazido pelas cha lu pas · vio tnrnbcm alg uns cayal!ciros hes pa nlwes, que a ;ralopt· caminh,wam para oc•stc, com que cnlcndc ncl o que cstm a <lcscobcl'lo. <· S(• n ·indo-lhc o tempo e o ,·en!o. assentou elo, qua nto anlt·s. na,·c~·ar cm dl' lllancla üo podo. anks que c hegasse lú a no ti cia ele que o inimig-o c1·a na cos ta . De caminho avistou di ante de s i uma p qucna , ·ela , . que os naYios t<-nla l'am scµ: uit· mas sohc1·cycio 11111a !a i calmari a, que cm ·eis horas não, enceram duas leg-uas, e não podc l'am Yinµ;m· a qu os dislan– cca, a da bahia. Vio o 'o ,11111 ;1wleu ,· qu , os J lcs pnnlwcs faz iam signacs de fôg-o cm lena, <' 1,or isso e ntendeu qu e crn , ·is to. e nada mais tinh a que fazPl' alli . As mdhor·cs <.;Ot1h(•t·0n\,'as clcs l , podo el e Jamaica, a juizo dos nu.-sos, são as S('!.!;ninl,•s : vindo de 10 ·te ·m dl' manda de ,Ja11taica, ha.vc:s de \'Cr na !Jorda do mar lrC'H ou q ,iatro frndas h , as, pC'gac.las umas ús ouLms, t· duas legua.• ao oeslt· dPllas tlllHi ponta comp1-ida e b aixa, coberta de (1) Aqui os 1·c>nto, cursa111 srmpl'C ao longo du tcna, /' não 111Udam niais de um ou dous l'lllllOS. (.' . do :\ut.).

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0