História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

52 .1,chavam dez jes uítas com o seu p1·0,·incial, dous frades franciscan os e dous h ncdic tinos; continha mais se le mil pias ll·as (Rea l en 1:an nch l en), e quarent a caixas cJ assucar ; a ~0 um ba r co com ,·inlc e s is ca ixas de assucar; no d ia ).D de Julh o um na vi o proce cJ nle d nn-o la ·om duzcnlo · e vinte n ºTos. E porque b m viam os nossos que. cm quanto não se p1·opalas ·e"' ra lmc nlc a noni. da con(1ui ala da praça, mais navi o· cnlrariam na bahi a, manti ,·cram fó1 a da barra e cm s ua cercani as, dous nnxi os, um h ·a le duas c halupas de vela, de vi g ia ao· navi os e barcos inimi gos, que demandassem t on a . A 4 o n,wiu \'os . es tando bem carregado, fo i expedido para a H. pub li ca onde tl'azia a hôa nova da conqui s ta ela cidade ele a lvador e forl s adj acc nlcs . No me ·mo di a ia a cnlra r na bahia um navi o p1·occclcnl el e Pol'lugal, mas os ü-ipolan lcs, entendendo que os no.·sos Cl'am senh or es da cidade , dcl'am com ll c na praia, e depo is de pór-lh c fogo, fu g iram para o inte ri or da lcrra . Po1·ém a 11 cnlrou uu l1·0 can cga clo el e vinho, foi tomado pelos nossos . A ' noite cio sc•ruinlc dia, o p:o ,·crnador, lcncionanclo faz er um salt o no mo rro de ·•. Paul o cm certo s itio qu ohscn ·ai·a, mandou cmharc;ar cm-sc quatro cnlos hom •ns, nl1·c Ho ld, dos ma rinheiros, cm dou· hyalcs qu a t,·o chalupas ; mas Ler ou-lhe tii u mal o tempo, qu leve el e adiar a mpreza, e r ecolher-se ú bahia. -este int rim o inimi "'o, que parece ler tido no li cia da expedi ção elo "'OYernador, pelas duas horas da madn1gada eh "'Ou-se :is muralhas ela cida– de com um grande numero ele so ldados negros e indí ge nas . s .·cntincllas deram fé clcll es. e aliraram, com q uc tomou a cidade um grnnd r eba te. Não se 1· [iraram por ·· m os inimi gos, antes cnlraram a at irar furi oso com arcabu– zes e arcos, s ndo correspondidos pelos mosquetes e artilh cria g rossa dos nossos . E lc ombatc durou a té el poi s do meio-dia. es te l mpo tornava o goYcrnaclor ela sua mallogracla cxp di i'io, , ouYinclo os li ros, sahi o cm [ rra cum a sun. µc·n l n lrc fodc de San lo An loni o e a cidacl , fazendo lcnção de sor prcnd r o inimi go p la r c laguarda; mas cs lc, sn.bcnelo ela s ua c hegada, poz- ·e m fuµ-ida. e deixou no campo oi(o ou nove rnol'los . Dos nossos 11101-rc– ram lambem dou ou trcz. A lí, dep is cio meio-dia, sahio el a ciclad o go ,·crnador com alguns ci n– cocnln. homens, ass im de pé como d caya)l o, para vi ·itar pe. soalmcntc e observai· mais de pcrlo os camin hos e s íti os Yizinhos, pelo fund amento que fazia d não encontra r então inimip·os por s es lu p:arcs . Ias, como caynl– gas e um pouco ú par le dos se us, ainda niio se havia afastado da s muralh as mais de um tiro lc co lubrin a, e ja os incligcna · que s lavam escond i los nus hoHques e nos mallos, surdiam inopinaclamcnlc, e com fl ec has e anuas d• an •mosso assi m mal r riram o valente cabo, q11 c cahi o elo c,wall o, e logo Pll1•H IIH' ('01·l:1rnm a cahc ·a, e ulT!·ndcram o corpo hon·orosamcntc. C: hc– gada ú cidad1• a mna tlc·s l<' incs pc1·aclu e lri s (c caso sahiram o. n cg-rr;:; que cs laYarn ao nosso sc•1·vic;o, e nii Hnme nl lorn1n-am o caclaYrr úqu llcs b arba– ros, <:01110 im pediram que acabas. m misc1·avclmcn( c ús m iio.· de li s os que a co111panhava111 o co1·01wl. Crandc pc•1·cb foi ú Compa nh ia a d s lc y:1Ju1·oso e cxpcrimentad,> cli<'f(•. pndiculannenlc pelo grand e r es peito e a ulOJ ·idadc de

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0