História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

51 vi ·lo sob re a. cos la inlcmpc ·livamcntc, carrego u ma.i s para o sul. cndo a :.G na · cer cani as da ponla da La 0 ·oa que é um monte alto, e sai do mar a. ca a ll cil'Ode terras ba ixa . E' vi s to ao longe pouco 1na is ou menos na allura el e l4. 0 Hl'. Depois de diva 0 -ai· as im a té 10 ele Maio, sem ha v 1· nova da a rma• ela, determinou o co ronel endireitar para a Bahia sem ma i d tença; quando veio o seguinte dia, nclla entrou , e nconlr·ou toda a armada e orde– na.ela: as cou:as a. ló então da maneira qu e di ssemos . Dcpoi · qu o a lmirante der a as bôas Yindas ao 1·. van Dorth , e om cllc p1·ali ca ra acer ca elo ac tual ·lado el a cousas , diri gio-se o coronel com a s ua gcnlc par a a cidade, on lc foi seu primeiro cuidado chamar os soldado a O!'dcm, s uj eitando-o: ú clis ·iplina militar . Ob crvacla cuidadosamente adi s– pos ição ela. cicla.dc ord nou a l 0 ·umas fo rtifi cações ncccssarias (1), e que se lhes desse o andamento, que possível fo sse . Em obcdi cnci a ás ordcn da mctropolc, mandou lançar poc lamaçõcs , annunci ando que todos os pai ano ou burguezcs e moradol'Cs da cidade que se exil ar am , e andavam fugitivo , uma vez que e tivessem a obcclicncia ele Suas Alta Potencias os cnhor cs Es la<los Gcracs elas Provin cias - niclas e prc La · m o os tumado juramento de fidelidade, ass im a cll cs como ii Companhi a elas lndi a Occidcnlaes, poderiam Yollar a seu salvo ú cidade e entrar na posse de sua casas e terra gozando as mesmas immuniclades e is n1p õcs que tinh am sob o 0 ·oycrno de E I-Ilci de Ucs panha, e m nome daquellcs Altos Senhores e de S. . o , r •ní ss imo Príncipe de Orangc, bem como no da Companhi a, lhes promct– ti a defendei-os e gua.rcla l-os conlra toda a violcncia da parte do inimigo. Es tas promessas e s 0 ·uranças induziram al o•uns poucos Portuguczes a se torn ar em à cidade, por ém a mór parle e os mai s abas tados foram r etidos e, el e mêdo do bi ·po não ousar am aycnturar -sc, e ma is por se nit0 fiarem dos nossos , a quem não tinham por bas tante fo rtes par a Jiyral-os das mãos pode– r osas do r i de l L panha. No cntrc lanlo con crvava-s o bi spo nas vi zinhan– ças da cidade e faz ia -s fol'lc, procurando di sfar ça r sua " r gonhosa fuga, c uj a culpa lan ava ao goYcrnador pri ionciro. Em quanto as: im an lavam os nossos occupa.dos , accrl:wa ele entrar na bahi a, ele qua ndo cm quando, um ou out1·0 nav io portugucz, que o · nos. os aprcsayam, e nomcacl nmenl os sc 0 ·uinl s : a 22 de Ma io, um navio de Li boa. do pod e ele sessenta la ·los, carrc,~a.clo de az ite, fa l'inha, bolacha e outras mercadori as , qu scgund a e Lima ão elo nossos vali am h ·i nta mil d u a.dos; a 27 um naviozinho Yindo do H.i o d Janeiro e E piri to-Sanlo, no qual e (1) A mui la facilid ade nco11t rada p lo 111imigo cm a . cnhorcar-sc da c,datl ni1o o fez aclormec r, nem dcscuid a,~s ,1 1ro,·cr sem tlcmora a augmcntar a sua defensa, afim d resis– tir aos qu , c,n lfto grande 11u111cro, a Uu ham ab1111Lio11ndo , <' 11od1nm, rob ,·u nLio brios, 1 roru1·n r r ecuperai-a . Tm.tou logo d• utrincheirnr- ·e a ,·untlo fo · ·os, 1 van tando para peitos co n tru– ind bate rias e plata- fón nas, e artilhando-a · con v ni ' ll l 111cnlc. Reforçou os parap ilo com penle e palissadas, e t\C u 111ulou 11as ntrnda · i11ü 11id,ulcs d , sll·r pcs. E lodo o systcma de defensa gan hou nm1lo, ,unp111'fülOJJOI' uma e · p •ci ' de lagoa in vmlcavel que cngrnhou do lad da tc1·1·a., represando a hi a,, agua co1·1·c11lP~, por III io d , um diqfü' lcva11taliO defronto do con,·cnto tlo S. Francisco, e defendido 10r uma bateria. (lli11!01•ias tias Lutas clc.- , •:m1 l1age111). •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0