História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
4 9 Dcsma.iúra. o inimi go por forma tal que la.rgár a o me mo f rl s . O m a ior , que é o el e Tnpag ipe, ainda a lirú ra pela. ma nhã um ou dou s ti ro mas, como so ube ram o ciuc o gua rneciam fôr a a cidade a.ban lona.ela puzc– r a.m -sc "lambem em fu gida . :-i ntc qu e os fos ·emos ele lá cxp llir. E' la cidade uma das m a.is a nli 0 ·a · e afamadas d todo o Bra zil e, 0 ·u ndo o. rossura da 1.crra, cstú mui b em e s umplu o a mcntc edifi cada., comprchen– d enclo cm seu cir cuito cou sa. de mi l e qua. troccntas casa s, além d Yarios conventos urn de minorila , oulro el e ·an11 litas , e um 1. r c i l'o de b nc– di c tino. . T m lambem um cxcell cnt collcl!iO dos jcs uilas , lua s igr eja paroc hi acs , a mai or ela s quacs cs laya ina cal adn. Tem duas porta , uma da band a. ori ental , por onde entraram os n ossos , e ontl'a da. band a occid nla l. Ao 1.cmpo ela. chegada dos nossos h a.Yi a na cid ade além dos pai s ano ou b ur – g uczcs, morador es e escr avo ·, m a.is el e mil e seis centos homens cl'armas, entre P ortugu czcs e indí genas. dos qua es quinhentos e cincocnta com s le capitães compunham a. n-u arni ·ão ordinaria , os mais, ta nto qu se propalou o boa to da ida elos nossos (pois pa rece que clcll a tiYcram noti cia ou a. u pci– ·tar am , J cpc,i tJU o nayi o ll oll antlfo, que ca pturúra um naYio de ngola. , e o la r gúra , appar eccra. na cos ta ) a cudiram ás pr e. .-a. do campo capita neado r or oito cabos b em como a gente, que os jes uil as arr cha nharam. E como er a esta cida de uma ri quí ssima praça. , e o goy rna.dor pi-o hibir a. qur , ob pena de cas li o-os corpor acs , nenhum mor a.dor 1 Yas · para fóra. s uas faz en– da s, fazendo fundam ento que ass im tolh eri a que niio fuµ:isscm , e ntrcla.n lo fu giram à noite inopin aclam nlc, Yiel'am a cahir nas mão· elos nossos solt.la– dos, como é b em ele crer , gro ·sos e copios s des pojos. Informado o almiranlc ela. conqui sta. el a 1waça. e de. r cgrac10 saco, a que se der am solda dos e ma rinh eiros , logo ordr nou aos comrn is. ai·ios e .·cus nj ucla.nt s que se pa · ·as sem ;t cidade sem de i n a , an cca.cla.sscm l'Cgis– tra.ssc rn o.- b ens , qnc nella. a ncl,w am ma.llrn.r-aütclos. Chega.elos ú cidade, con– lcmpl a.ra.m cll cs um cnol'mi sºs im cs lrng-o . caus ado do pu ra ma.li ·i a da solda.– d .-ca., pois cs liwam as fazendas os palh a.clns po1· toda a parle calcadns ao · pés , como s i f rdm li xo; arrecadar am muita lii , sêcla. linho e outrns mer– cado rias, e as dcpo ·ila.r am no collcg-io dos jcs ui ta s . Da cidade, fol'lcs u seus arredor es r col hcr am , •in lo e trcs pc~.1 s de h ronze e v in te e seis elo fen o. ' os 1rnYi os tomaLlos enco n traram 1assa n te de m il e qua troc entas caix as ele n.- .· uca r , algum m r la <; o e couros . Ha Yi a m a.i.· qua tro na.,·io. mui chega.dos ú terra . dous dos riua . continham pouco ma is ou menos qua trocent as pipas ele Yinho : o lc1·co i1·0 Un·a cancgaclo de fa. l'inha Yi nho e b olacha. clos linant-sc para Ango la ; o quarto conti – nh a. son1ont ' srtl. os a.i·maz ns silos it pra.ia foi onconl1·ucla não pequena quanlidaclc de ass u a r , e s gunüo ca lcul aram , ' ous a ele tl uas lllil e qninh r n– b s caixas , e lambem uma por ~ii o ele t ah a.co . D::t ilha. de Tapa ri ca 1.i1·aram a lgumas e nlo e c1uar cn1.a pipas ele olco d haleia. O Sr . Yan Dor th , coeo ncl ela. tropa r /rOYem a.dor da praça q11 r í,t , cr conqu is ta.ela, como a. traz cli ss mos . apar la ra-s pcl'lo ele S . Vi ecnt da arma– da . e iomal'a po1· to cm Scrr::t Lcôa . Daqu i f z-se ú vcl.1 a ,) d ;,larço. e no A. B. 30 --
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