História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

46 era chegada as. im naquell a ba hi a de a reia, como di ante ela idade. Tanto que o inimi o-o vio os nossos mffi os monta ndo a ponta, começo u ele jo 0 ·m· a s ua a rlilheria g ros.-a com fur ifL contra cll cs . jú do cas tcll o d ·. Phili ppe ao sudocst da cidade, onde haYi a trcs peças ele b ronze, já elo g ra nde forte de Tapagipc, onde ha ,·ia qua lro, já par li c ul armcnlc ele uma halc l'i a cm fr cnl da cidade, co llocada na pl ata-fó rma, que fó r a r cccntcm n tc on ll'uido. de l)l·an– cas pedras ele canlaria ac ima cl'ag ua sobr urna ]agem , na qua l havia o ilo pc as de bronze e clu~is ou Ü'C'.' ele fe n o. 1 ada ob ·la nte, os nossos for am caminha ndo intrepidamente por di a nte, occupanclo cada um o seu pos to. Faremos primeiramente r elação elo que fi zeram os na vi os, do comba le no n1a r. O vi ce-almira nte Pi c tcr f ic lcr sz. Hcyn com os nav ios Geillcl'lancll , Groe– nina hen e 1 assauw, acer cou-se, a té :i di sta ncia de um tiro ele mosq u te, daqucll a bateri a noya e elos nav ios porlug uczcs que cm numero de quin ze entre grandes e p qucnos cs laYam cosidos om a praia, com o fo l'lc ele . Phi– li ppe a bombordo. Corno os combatentes cs lavam mu i chegados un s aos outros, aq ui tra vou-se uma re nhida peleja, qnc d u rou quasi a té ás s te da noi– t . V nclo o vice-almirante que com ti ros não adiantanL ºTandc cou ·a, e que entrclanlo os nossos nav io· iam recebendo grande clamno elo ini m igo, prin– cipalmente o G1·oeninalten, que es tava mais proximo clcll es, e tão varado de balas que não tardaria a fi car r eduzido à ulti ma exlrem iclnclc, (pois só lh e re ·tavam cincocn ta homens validos por haver I crclido cm vi a 0 ·cm alg uns trin ta, e estarem out ros ianlos doentes), assen tou de mandar g uarnecer lrcs ba teis cada um com \· inlc marinheiros , e rcmclld-os conlra os navios con– trarias para o effcito ele escala i-o.- , e si po.-s i ,·cl fo. se, tomai-os e trazei-os . Eslc intento II1b sah io as mil maraYilhas, p is os Port uo•uezc cm Ycndo que os nossos iam . obre s i com tan ta bi zarria, sem tar dança a ba ndonaram os seus navios, e clc ilanun fogo ao maior , cujo in c ncl io, ·e communi cando a oulros lrcs os devorou inlcit·amcnte e pot· isso os nossos só podcram. a lvar oito dos navios do inimigo, e os lc,·ai·atn para a ar mada. reste comba le, entre outi-os, P rcl u a Yida o capitão elo navio Grocninghen, ncl ri .' Nicu\\'-Kc t·ck, chamado o Pacien te, bom capi tão e so ldado yalcntc; cll e e os seus se houve– ram mui gallrnrclam nle. O a lmi rante, vicc-almirant e officia· s do cons lho, que o acompanhavam. como obscn ·asscm o cksan imo e a pr cciµ i lada fu 0 'ida cios inill1i 0 ·os, e toma·.- m i. lo cm considen1. ão depois de cl C' li bcrar m en tre si. nlC'ndf'1•am que dev iam tirar pro ,·c- ilo daqu •ll <' cnsc•jo· pC' lo ru manclt ram que imm dia !<mcnt qua torze ba l is fossC'ni gua rnec id os cada um com vinte maTinhciros bem annaclos. e capitaneado , pelo vicc-almieanLc fossem Lc1· á sohrcdila plata-forma (cujos tiros incessante faziam grande eslrago nos navios). , si possi,· 1 fossem, a s ·alass m. O yj e-almiranL , ap ZêU' do fogo hem null'ido da bateria, bem como do ela praia, d u cump1·imcnto a csla ordem com tanta presteza e tan l denodo , ruc primcir o seu corn la (1), 11) Er11 co.ila na,·io hav ia um COl'ncta, que, na ocrasif,o de manobrn durante o combale, e.s ,·a S!'IIIJ)l'e ao lado do capitão pura dar os sig11aes. Parece (JUO naquclla cpocba ligava-se

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0