História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

4 5 do nivel cio mar obra el e cem braças. \baixo ela colina , na waia. ha mui lo· armazen . Alem do fo1·le de 8anlo \nlon io e do g rand e ca lello cl Tapagipe havia , para dcf nsa d porto dinntc da ciclad dous peq u nos ca t ll o de pedra, 1 vanlaclo · el e mui to tempo, um :'t ·ombra da 1,;icbcl . jun to dnquC'll tri lhos de madeira, com o nome de S. Philipp , o outro nlrc e te e o 0 Tn ndc castcll o el e Tapagipc. O'"º" rna lor mandou cons trui!' ma is um forte ou plata– fo1·ma tri a ngular cm Íl' C' ntc cio· armazcns, o qual é ele JJCclrn , se a lça a ima cl'agua, mas não cs ta ya d Lodo acabado, quando o no o aq ui chc- garam . Es ta capitania per len e ao m ·mo rei d Hespanlrn, qu e ncll a lem um g-o \·cma– clnr. E' édc ela H.eal Amlicncia, onde sobem por a ppe1lação lo lo · o fe ito pro– cessados no l3l·azil. \ qui 1·e ·ide lambem o bi ·po elo Bl'azil; os jes uíta 1.em um exccll cntc collegio . Fi na lmente ha nes ta capi tani a muito cn°· nho . que fabricam op1.imo ass ucar e cm quanlicl a lc. Vollcmos ago l'a à nossa armada . Da allu1·a de G 0 ao s ul da linh a onde se a haYam os nos ·os nos -... 1 de Abril, como atr·nz di ssemos, p;o \·c rna1·am clil'cilamcnlc par::i. ns co ·tas do 13rnzil. a 4 de Maio houYcrnm y is la clcll a nn :i.Hura de l '1° ao ul cln linha; com quanto, nes ta quadra elo nnno, cm que cut·sa nessas cos tas n. 111011 ·ão cons lumacla devessem cncontr::u· ventos s udcs l s, e as aguas correndo ao nol'lc (l ), foram entretanto detidos por calmaria · e yenlos conleai-io , pelo que não poderam nntcs elo d in 8 tomar a Ycrdacl cirn altura ela bocca da bahia.. Tendo porém alcançado agorn 0stn allura , lançaram nncoras ao mar arredndo d::i costa obra de noyc leguas, po1· não serem vi s tos inlcrnpe livamcnlc lo inimi go e começaram de apr e ·Lar e ordenar as cousns, segundo o modo que hasi am nntcriol'men1.c as cn1.a.do . Fôra determinado cm conselho gera l que l elo· os homens ü"a rma: se pa.:sasscm para qua lro nav ios grossos e um hyal , que da– riam fundo di a nte el a n ·ciadazin ha, cm que stú o casl llo tl e anto Antonio, ,a.opa ·soque os mais nnvios, com a a lmiranta e vi cc-almira.nla cnll·nri am peln b a hia cl cnlro , não só para cli lrahie a a ltcnçuo do ini migo, e dar- lhe que faz ·r a um tempo cm v,wios l uo-ares rnas ·tnmbcm e pnrli cularm ntc pal'a tol lwr que os naYi os inimi "'OS, que s liYcss m surtos dianlc da cidndc, pod0s ·cm naYcgar. Para dar cl cscmba1;qu à ll'opa foram dclcrmina.das as sete halupas; e par a que o inimi go não alin nss om o ele. Lino daqucll cs quatro na\·ios, o· arraes dns ch alupns liYcr am or lcm de manlci· companh ia om a a rmada, até que no mastar éo de YPlacho da almiran ta fo ss içado um "'alhard lc; a e ·Lc s ignal a. c halupa: diri g-ir -sc-hi am d Yoga an:, nc:ada pn,·a os quatro n::w ios, e dariam. desembarque ú tro1)a na b a hi a de al'cia, qu íi ca para dcnlro da 1n·.i– mcira ponla de Sanlo nlonio, e s l(t apnrlada da eidadc obl'a de urna lcgun ao s udes te. lfavi a, é certo , no caslcllo d , a nto Antonio ousa de quatro peças de bronze mas sUwam ass s lada · luo a lto, riu n enhum darnno l)Odiam fazer aos navios qu e enlrn cm. Quanüo Ycio ao oulr dia , Ioda a ar111atla endircilou pa rn a bahia pelas noYc h r a ela manhti, por yoll a ele rncio-din. (1) _ 1 a co ta do [l rnz il ·msam os v nlo - n n lc tcs , e lesnonle ·te tlo mcz tlc eternbro até }.larço, e or1·em as agua. prla co. la ao ·ui ; tlo mcz ele ~larço uló .\ gosto cursam o~ vrulos sueste , 1 ssuc te e Sll tiucslc ·, e correm as agua~ no nnrle. (l/1Jlr iro li<' )Jauor/ Pimentel).

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0