História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
38 falhasse , e cm outros mais prox.imos pod ri a ser r epetida; e s i, po1· um lado, era mai s para temer-se, n·cstc caso, a rcsislcncia elo inimi go, a Com pan hi a, po1· oulro lado, se ria lambem mai s prompla cm r emc ltcr socco rTo. ·, e ass im r ofr scaria os nos. os com J'Cfor ·os . O. que eram des te parece r ins is li am pnr – ti cularmcnlc cm que o nos ·os nav ios p rmanccc·nclo no Oceano Allantico, poderi am talvez no cspa o de um anno percorrer asco ·las ela . meri ca a come– çar do Brazi l, e o commellim nlo, que cm um ponto fo s ·e arcluo , seri a m ais facilmcnlc cITcctuado cm oulTo, c cm todo o caso a Companhia indcmni sar-s c– hia, em 0 Tandc parle, dos seus gastos , c comi ·to mc ttcria um g rande medo ao r ei ele llcspanha, e obrigal-o-hia a faz er enormes e incvitavcis clcs pczas; pois forço._o lhe seria augmcntar e reparar a.· s uas fortiflcaçõcs , e reforçar cons i– deravelmente as suas armadas. E si a Companhi .. 1. não obtivesse d 'c te modo grandes lucr os, nem por isso a pos ição do inimi go seri a menos embaraçosa, nem achar-sc-hia ellc menos enfraquecido. Aceito afinal cslc parece r, resolveu a Asscmbl éa elos XIX que fo sse accommollida a Da hi a ele Todos os 'anto , o se ílzosso toda a dili gencia por tomai-a. cl<'i ão d<'s ta praça foi determinada não só porque a s ua s ituação 1n·oporcionava facil en trada aos 11.1\'ios po<l<·n<lo d'ahi sahirom commoclamon– to a accornmotlor de impro \·iso todas as outras partos da Amorica e ilhas , mas tambcm pvrr1uc os nossos tor-so- hi am ele haver, não com llcspanhóos , o s im com Portug uozos , que er am mono · L midos, consicloraclos m ais fac eis de ser atlrahidos á no. sa amizade ou for çados a acoital-a; e ainda o pl'incipal– menlc por cau.-a do a s ucar o do páo brazil genoro que se tinh am por muitos vanfajo ·o· e appropriados no commorcio d'es las provincias ; e ílnalmcnto por outras razões, qu, ele industria calaremos, por não clcclal'a l-as inoppol' tuna– mcnlo. e assim'aYi ar o inimi go daquillo ele qu e olle ha elo acautelal'-se. Sendo esta delibera ão Jcyada pelos dc-putados da Asscmh léa dos X IX ao conheci– mento do ,' uns .\llas J>ot ncia · o d ,'ua AILcza o Prín cipe d 'Orange mr1·cceu a approvação r a.-scnlimenlo dell cs . A Compan hi a jú linha quasi inteiramente avparelhados, e providos do n cc•si=;ario , Yintr e lrcs navios 0 Tandcs e· lr<·s hyalcs. A camnra de Amstcr– clam, pelas s uas quatro nonas parles, con orrêra com os seguintes navios : l lollanclia, do podo ele Lrczentos las tos (J). g-uam ciclo com so is peças elo bronze e Yintc r duas do f rro , <' com ccnlo e dezoito mal'inhoiros, o cem soldados ; Zeel:m,lfa , ele ig ual numr 1·0 ele la tos, com doze pe as de bronze e vinl' e qualro d<' ÍC'1-ro, com e 11lo o trczr marinheiro · o cem soldados ; 1 1·0- vi11cia <le Ut ,·el'hl. duzentos o ci ncoc·nta laslos, duas pc•ças elo bronze o dezoito de f<•1To, oi ten ta<' nove marinlwil'Os , CC'm soldados. Es tes tres navios eram proprio · da Companhia. (fayia mais o· seguin tes fretados: <!e Eeml1 ·achl (Con– coruia), <luz •nlos r cincocnia las los. , intc• co lu b1·inas (2), quarenta marinhei– ros, e• ·incocn ta soldadus;, ' /. Ch1·i/;lu((cl (tl . Chri s tovão), <luzenlos e cincoenta 11) l'<•so <le duas fnn,.l::H.lad uu 1,0UU Ji bras.u-(N. elo T1·ad.). 12) GntPli11ye11 ó a ant iga tleno1ninaçào holl audeza tia peças de ferro fundid o, que n!ira– vruu hala,; de :l 11:l, 3, 1, ü, ou 8 libras; as g ra udcs liorcas de fogo c 1·a 111 d0 8 a 1:l libra s, e a <lc bl'Oll/C tle 1 11 :>I (d(' Jcmu ', 1 l), 391!, citado f)OI' NetscllC!1').-(N. do 'fraJ.)
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