História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
164 aguardayam as proxima. marés d'aguas viyas (sp1'ing h-lijcll) para se faze– r em ao mar. Ao outTo clia a chalupa deu á costa com dous barcos. A 9 ama– raram-se a lgum lanlo o O/ler e ,Vincll -Tlon<ll afim de se porem fóra da vista de terra, e não tolhc1·cm a sabida aos nayi os . 13 singraram um pouco para 0 noTlc. Ao outro di a, sendo cm allura de í 0 5t ', surgiram cm tri n-ta e duas hl'aças, fundo de areia; depois acercaram-se mais ela costa, e fundearam cm Yintc e cin co braças, fundo ainda ele areia. A t9, como era chegada a conjun– ctura das marés vivas , Jcyanlaram ferro, e se fizeram ao lai· 0 ·0 . A ?O torna– l'am a suro-ir diante do porto de Pcrnamhuco; Yi ram f!UC havi a no Poço tl'cz navios, que estavam de verga d'allo. Cruzaram até :27, dia cm que apresaram um barco, qu e dcmandaya a ilha de Santo Aleixo para carrcgar_assucar; con– tinha sómente sal e ferro. Ao outro dia desembarcaram os tTipolantcs cm Santo Aleixo. A 29 tomaram, a carão de Pernambuco, um pequeno navio com carregamento de vinho; os tTipolantes foram leYados à terra no batel. Como o dilo naviozinho não nos rra provei toso , depois que baldearam o ferro e tudo o c1uc podia servir, puzcram-lhe fogo a.o outro dia. A 3 de Junho assentaram de srgui r para a ilha de Pernão de Noronha, onde se refariam. A 8 chegaram ;'i>Jita ilha: apo l'laram, e encontraram o hyatc Eenhoo1•n. Aqui r efrescaram ; ,i,wram aguada e lenha até 2,'i, dia cm que tornaram a partir. Diligenciaram / iolün· ús cos tas do Brazi l. A 28 avistai·am ô continente pela altma de 7° ú tDanda sul. Ao outro dia acharam-se entre Itamaracá e a Parabyba, e por ahi nPJJ.iraram. A' noite deram fé de uma vela a barlavento dos hyatcs cm distancia t~•. ,-..,;,.;·11ú1.':.mcia legúa; deram-lhe caça, e a tomaram antes do ronper do dia. Carregava quaffu.,;.,; ncasc aixas de assuca.r, porção de páo bra.zil e tabaco. Amararam-se um pouco com esta pr ~sa. ~a entrada de Julho trabalharam por avançar para o sul. e sobre a noite estavam ao remate septentrional da ilha de Itamaraca; aqui surgiram cm oito braças o Olle1-, Wincll-lloncll e o navio tomado . Ao ou lro dia vogaram no batel para o rio de Goyanna a ver se ahi podiam dai· desembarque aos Portuguczes; acharam na bocca do rio quatorze pés d'agua, e bem trcz braças um tiro de mosquete para dentro dcll c. Encon– traram um batel, que apprehenderam; der am desembarque aos Portugue- 7.Cs. A 3 fizeram-se ao !aro-o. O Winclt-Ilondl e o navio tomado se foram via da Republi ca; o Oller amarou-se algum tanto para se pôr fóra da vista de terra. A príncipio descahio um tanto para o norte, achando-se a 7 cm altura de 5° 30', mas amarando-se a pouco e pouco r ccbeu o vento mai s de les te, e avançou outra vez para o sul. Dizem com effci to os homen s praticos que, por aquclla altura, largo de terra obl'a de cinco nta leguas, cursa o vento ordinariamente de leste, e que quanto mais vos chegardes á t erra, mais :e faz ellc sul. A 11 achou- se o Otte1· novame nte aos () gr. 11 min.; anelou pairanclu entre 8 u 9 gr. e alguns min .. A 22 encontrou-se com o almirante Picter Pi ctcr.-z. lleyn, que seguia vi ag m com S<.;ÚS í:.iczcnovc navios e um harco; continuou a cruzar até 27, e ent ão se' fazrndo cm outro bordo, go cmou ao nomo1·oeste para tornar a surdir abaixo de P rnambuco por occasião das proximas marés vivas, e por ahi anelou a cruzar. E como corriam as aguas fortemente ao norte, foi dcsca– hindo para menor latitud:,, mas rn 111 ,·h·ar de bo1·<lo tornou a adiantar-se para
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0