História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

~ "'1- ·,~ :47- ~ ~ ·· 158 ao mar um largo r ecife, que corre ao nor te. Es la ilha Taba"'O é ele faci l conhecença : tem ao r emate ele leste dou s ilhotcs rodeados ele mui los pal'ceis, os quaes não cl islam muito da terra da il ha ; esta, desde o mesmo ·r emate até quasi o seu meio, é alla, e faz -se depois mai s baixa; verdeja com os seus al'– vorcclos. Cousa ele duas horas antes do pôr cio sol, largo u o hya te do r emate occidental desta il ha, e caminhando pela derrota. cio no1·ocs le qual"la a norlc, ao cabo de dous qual'tos achou-se per to da ilha Granada com grande a dmira– ção dos nossos, que não contaYam vin ,,.ar tanto caminh o cm tão pouco tempo; e por aqui se vê que foi o hyate Jcyado por uma forte corrente, o que se cleYe tomar cm toda a consideração, para que se não vá dar contra alg uma dessas ilhas . A' manhã de 25 do mez de F ever eiro, surgio o K aler cio lado occidental de ta ilha Granada, e não encontTaram os nossos nenhum elos outros hyatcs nem cartas delles ; aqui permaneceram até 5 ele Março par a faz er em aguada e r efazer em, e em o dia mencionado largou o hyate , e bordejou par a lomar a ilha de S. Vicente. Chegou a esta ilha a 8, e encon trou o hyatc Brnyn-V isch; aqui se de li rnr am ambos alg uns dias. Es ta ilha ele S. Vicente é ferti l e popu– losa; os seus habitan tes tingem- se de certa côr vermelha ; inclinam-se aos N 1 .arlanclczcs, e são grandes inimigos dos Hespanhocs . Dá a ilha bôas fr u– c ~se lambem tabaco . P ela par le do oes te e s ul faz bcll as bahias , cm que se ) ..ódc s urgir e fazer aguada. A 12 os hya tcs e fiz ·ram à vela cm demanda da ilha de San la Luzi a, a cuj o rema te UL:<.;i<l cnlal c.:11 •g·aram :,;oln· · a noile <l u 14. resta ilha encontraram uma bahia, onde ·e pó<lc haver agua doce. E po1·quc não per~ )t!.i,o.a calmar i~_pu_rc•:fN,ndcasscm os hya tes it sombl'a elas terras altas , ,<I,: •• •· ·• ........,,. •il-' • mandaram qucºfosisc a'chalupa dar vista á ilha. Sendo cm terra, não encon- traram os ela chalupa gente nem casas, e observaram, consoante com as infor – mações que !.avi am dado aos nossos os hab itantes da ilha ele S. Vicente, que es la de San la Luzia é arida e es ter il , e não póde alimcnlar populaçito alguma. Partiram os hyatcs ela ilha de San ta Luzia, e a 15 chegaram a ele l\fotinin o, onde encontraram os nossos uma ba l\ia gr ande e tão penetrante , que nclb se póclc surgir sem avis tar o mar , e de ao-uas tão tranqu illas que os navios po– dem ser qucr enados commoclamenle. Na ilha crescem arvor es proprias pa l'a mastros e mas tar éos; oblcm-sc aqui fac ilmcnlc ag ua doce; não encontraram os nossos pessoa alguma . D'aqui partiram a 18, e sobre a noite chegar am á ilha Dominica, e fundear am ela ba nda occidcnlal perto de um silio accommo– dado para aguada. Es la ilha Domini ca é habitada do genti o, e o!Ter ccc r e– frescos, qu ando é tempo delles. Communi car am os selvagens aos nossos que no mar junto ele terra havia duas peças ele fer ro, e os nossos as r e liraram por eslarem cm bom estado. A 20 tornaram a par li r os hyatcs, e ao outro dia sur– giram ú rxtrcmi rladc occidcntal ele Guaclelupc. Os selvagens, que a lli asis– tiam, slaYam Lão esquivos, que, cm desembarcando os no ·sos, fugiram de suas cabanas, e não quizeram voltar a cll as . Tomada uma porção d'agua., se .fizeram à Ycla. os hyatcs a 13, e bordejaram cm demanda de Marigalan lc, que afcanç-aram sobre a noite. Não encontraram os nossos bahi a accommodada cm que surgissem os hyatcs, e mais notaram qu, o gcnlio da ilh a n?to er,i de boa índole, pois, sendo numeroso, qui z persuadi r que assim não era. • ,,

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