História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

r 155 nossos ú noi t a um lugai· chamado pelos sclnigen Wacogeni,·e. onde haYia sóm ntc duas casin ha . Xolaram o no. so · que com sua chegada andaYam os s h ·ao-ens esquiyo . ma a razão d ·a csquiYa nça não a poderam saber. Ao oulTo dia ob. crn1.J'am o silio, e como o acharam mui accommodaclo para os colonos qu pol' a lli tinham de a entar, no dia 10 começaram a tirar dos nayio · e 1ran po1·tar 11ara tena o haYer e d •ll c . Os seh·agen . que anda– vam amNli-onl ado . puzcram-. e cm fui,rida, e só a 13 oubcram os nossos a cau. a de: e pl'Ocedi rncnto por um negro. que Yeio ter com cll c , e lhe con– tou que do rio da .\ nrnzona Yi cram cm um barco e dua chalupa alo-uns chri L:io '. qu a hi a · istiram dul'ante um mez. ma depois. e tendo es pa– lhado por quatro lu 0 ·are . fornrn acommeilidos de impro,·iso pelos ·ch ·a"en , qu e os mataram a todos com cxccpção de lrcz, um dos quacs se achaya em Comaribo, os outro dou mais acima no mesmo rio \Viapoco. Assim intei – rados os nosrns destes acontecimen tos, puzcram a bom recado lrez selvagens e uma mulher, que estavam a bordo. e mandar..1.m buscar o IIollandez a Co– maribo, amcaçanúo de matai' o: clvagcns prisi oneiro . caso não lhes fosse apresentado aqu ll e homem . _\ o outro dia t1·ouxc1·nm a bordo o IIol!andcz; como porém es !aya . lC' quasi esquecido /cousa ·in !!'Ular l) de sua língua 1~'.a– tcrna . pouca. in forma •õ . podcr am collH'r dcllc; e pois mandaram bu car , oul!'os dou ·. que . ó a 17 chc~rarnm a bordo. Pm drllc · clia.rnado J an 1Icnt11i.– cksz . rcfe1·io lodas as pnrlicularidadl's daq u !la malança, isto é, que. dezoi to mczes alraz. ·obrcYindo µ-ramle numero de llcspanhoes ou Porlugucze , deram tlC' imvro,i .·o sobre a co lonia as cntad:: ··- _,,,, ,..i., A.nw ~~: ;~,s (1) sob a dit-ccç:üo do capiLÜo Oudacn. Estr . lendo-se drfcn<lido Yal cntemcnte durante me tade do dia. refugiou-, e cm s<·u barco com perda de sete ou, oito homcn , e seg-uio para o cs l<'iro c•m que a. •sistiam os ln,(d<'zc par a com'mular manti– m ntos com o· colono. ; t mio d embarcado enll·c os lnglczes o ca.pitüo com onze ou doze homcn -, os inimi gos entraram cm suas canoas no mesmo esteiro ou nng-ra., e alaca1·am e mataram a sim os Xecrl andezc como os Inglczes . Ao outro dia o lcncnlc Pictrr el e Broyn, sabendo do occorrido, fugio no barco com qua rrnla e sei. homens, , 1 uc re ta,·am , para o rio \Via poco, e aqui to– mú1·a pou o ·upponclo s lar cm srgm·an a; mas , dous ou trcz dias dcpoi •, foi yar ado cln uma bala pelo sargento )fatruyt, e O.' colonos e ·palharam-sc por quatro lugares . ~o nti·c lanto os ·ch ·agc ns, lendo- se prnme l!iclo desemba– r açar de. ses hos1wdc , os JH·oeui·anim debaixo da capa da. amizade offe t·<·– ccndo- lh s a lwbc'L'a!.l'<'lll qu<' ehama.m J>e1·1w.u , e os lc•ndo embebedado intei– ramente , ca hiram rm grand, µTi ta obre cll cs, e os mataram harbaram<'nlc com machados facões . afóra unicamcn!r os lrcz que o mesmos scl\'agcn , apr sentaram nos nos:o<-;. Post 0 que esta feia act;iio ~- LiY~ se desaliando um severo ca, tig-o, toda, ia como tcncionani a Companhia ah1 ass<• ntar e mante!' uma colonia , ti, rnun;, nos ·os por mais a, i ·a<lo tram;igfr com os 1~1orad.orc daqu ll cs lugal' s. qu, SL' mo lnna.m mui pc<;aroso.' elo seu mao proce– <linwnto, <' prom ttiani sc· r lea, , d'alli rm yanlc com o· llolland«-zcs, e não (1) Vide Laet-lliston·a do Noi•o M11ndo-pag. 573•

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