História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

154 perto dell a o fundo é sujo, e roe os cabos . Na terra fronteira ao sur 00 iclouro ha boa agua fresca, que deriva das montanhas , particularmente no· m zcs chu– Yosos de Abri l a Setembro , si bem que a mesma agua. pela natur eza elo solo, tenha sabor alo-um tanto salilroso. ~as aguas da(lucllas ilhotas fracluraclas abundam os pargos e outros peixes; ha cópia de passaros marinhos e rólas; encontram-se tambem bódes ·e cabras, que os lI spanhocs inlroduziram na ilha. Aqui refez-se a frola: apanharam os nosso. algumas cabras, e enche– ram d'agua os seus barris . . 8 ele a-os lo se tornaram a junlal' á frota a vice-almiranta, o Ora.gnie-Boom e o A1·cnclt, que haYiam cruzado diante do Rio da P r aia, mas não fizeI"am présa alguma, e como passaram muitas tormen– tas e tcmpes ladcs, separaram-se muitas vezes uns dos outI"os, e não torna– r am ma is a ver o hyatc Spanve1·. A 11 levantou-se o a lmirante com sua frola, que recolheu-se prazenteira á patria n'o ullimo dia de Outubro; o vasos que então a compunham , eram o Jlollanclia, Gcllll'ia, Zulph rn. Pina.~. R ai;c de ,\ rn– sterdam, Ncp ltmus da Gamara do Mosa, Goudc-Lceuw e o hyalc Vos da Ga– mara de Groninga. A 15 de Agosto , cm altura de 35 ° ú banda do su l. toma– ram mais um pequeno navio procedente de Pernambuco com carga de as!:,1car, tabaco e madeira da mesma capitania. A 21, es lando a fr o ta cm cal– m:.ria, tiraram deste naviozinho oitenta caixas de ass ucar e uma por ção ele tabaco, e contir,uando a descarrcgal-o. ficou de lodo Yasio no dia :'(i . Até ao presente temos dado razi'io do que fiz eram as nossas frotns e na– vios, que foram despachados o an110 passado; passamo agora a cscrcYer d'aquelles C:"" 1;i,~,t~ü:a.i.1~_:,'.': '-~ r.:rno ele IH:27 . Come· aremo pelo.- lrcz navios que a Gamara de Zelandia armou. os quacs são: Ter- Ve1·c do porte ele no– venta lastos , arti lhado com quatorze colubrinas e sei· pcdrcil'OS t1·ipolaclo por setenta e t1:ez marinheil'os, Lendo po1· a lmiranlc · capitão Henclrick Ja– cobsz. Lucifcr, valente lobo do mar; L ecu,l"innr (Leóa). cem la8los, q11ato1·zc colubrinas e seis pedreiros, sessenta e no, e marinh eiros . capitão Jan l'ider sz . tambem vice-almirante des ta ílo1i lha: c o \Tlieghe11clen fJl"aech {Drag?io .\l ado), quarenta e cinco la.stos, oito colubrinas, 0 . is pedreiros, e quarenta e dou s homens. capitão Gal cyn van Stapels . Es tes navios partiram de Fie. sing-a a "22 de Janeiro do corrente anno d '27, e adiantaram-se Lanlo qu e. t endo pa sado pelas Canarias e nasegado ele lun o·o da costa dºAl'ri ea, a J d .;\larço hou– veram vista elas tenas baixas elo cabo do Xorl <lo afamado rio elas Amazo– nas. Como aqu lias reg-iões cs taYam no forte do i11\"crno, fo1·am in commocla– dos por muitas chm:as e Ycn1os. Ao oulrn dia sconc1·am a co la p •ln derrota do nornorocslc deba ixo de chuva forte lroyoada, de modo qu e ora avist,n-am terra, ora perdiam a vi.-La d lia. A .·1 fundeaJ"am cm qua tro hraç:as c1·ag-ua, a obra de duas lcµ. uas de Comaribo. ,-\ o sc~uintc dia scg-nil'a1u para o rio \Via – poeo, onde ·Lava o a lmil'anle incumbido el e d sc rnhai·cn 1· alguns colono ·. A 7 surgiram di ante de Carihote cm lrcz braças , e de mm·0 Htsia rncalharn.m os navios. E pol'quc os sclvag-c ns. que mor iw,un na. vizinlrnnç;as. n?to Yi<•sscm a bordo, mandaram duas chalupa · a Comaribo para l1·anspol"lm-cm aos na– Yios alguns clelles, que gu iassem os nossos aos mai s rn ol'adores; de fc ilo ao outro dia trouxeram dous. Tornando a subir o I"io nas chalupas . chegaram os (

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0