História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
153 estes, mesmo ús barbas dos contrarios, e cm que muito lhe pêzassc, safos e r e tirados para fóra do rio sem receber detrimento, por se prender em nos cou– ros e rcsallarcm as balas de mosquete. Eslc expediente foi um bello achado devido cci·tamcnlc a.o engenho elo bravo lobo do mar Pict er Pielcr z. IIcyn. Ell e mesmo ficou ainda es ta noite no rio com o hyatc l"os, que juntamcn lc com o nayio Pinas dera em sccco de maré ch'cia; mas. como esta ya aYa, se empregaram os nossos a noite toda cm alijar o las tro e a seguinte manhã, na conjunctura da rnchcn!c, safaram-se sem damno, sahiram do r io. e se juntaram com a fro ta. A 18 el e Junho lodos os navios e afastaram. e foram surgir defronte da cidade de S. Salvador fóra do alcance ela. artilhe– ria inimiga. Soube-. e por dous lransfugas que naquell cs dias o inimio-o per– dera no rio pouco menos ele quatrocentos homens, uns afon•aclos e outrns mortos pelos nossos. P ermaneceu pois a nossa frota , a dcspci lo do inimigo, surta na bahia, occupando-sc os nossos cm dcscancga.r os naYios tomados e baldear os o-cncros e mercadorias para os seus. A :.2 juntou-se á frola o h~·atc Tijg er, que com outros hyalcs fôra expedido da H.cpubli ca para cruzar na costas elo Brazi l. A' noite dou navios portu 0 ·uczcs foram ler diante- da ci– dade, sem serem sentidos dos nossos . A 2 ele Julho entraram o mwio on ', o hyate Posl-p:.w rdl com um bale! , o· quacs partiram da Zelan lia ao mando Jo Commancteur Joo t Banckert: h:wi am cruzado algum tempo diante do Hio ele Janeiro. A 4 entrou o hyatc Eenhooni, qu havi a. cruzado diante de Pc-rnam– buco. A Ose tornaram a incorporar com a frota o Gouclc-L cem1' e a canwela, que , não es tando cm estado de ser Jcyacla ú l~ ;:,i; _. ,,J;r.., 1ir; ·-,m-lhc quanto podia scnir, e a desmantelaram. ,\ 1:1 chegou ainda aqucllc porto o hya lt) Rar e. A l '1 toda a frota la r gou ela Bahia, depois de sollos todos os prisioneiros portu guczcs; Ycnto sul e su:sudeste. O Co1 ,u,ta1tdcto· l3anckcrt 1 1it;ou na costa com alguns hyates. A 27 a frota lançou ferro na ilha Fnnão Xoronha 0111 dezcscis e dczcsctc braças, fundo ele areia. Esta ilha demora aos 3° 3i' ~t banda do s ul , a parlada cousa de setenta leguas da costa elo Brazil. Querendo tomal-a partindo de elita costa, ca111inhac ao nordeste por amor das correntes, e ide cntito busca]-[). em sua altura . Quando se chega a a Yi s lal-a, ú Yi s ta se r cprc en la omo uma t orre ou yela. porque tem um pico ou monte escar pado. que e d ixa Ycr pri– meiro que qualquer outra te rra. Em \'OS uheganclo mai s ú ilha, YCI' is out ro mont e ao oeste elo anterior, que famhcm ni'lo mclha mal ao longe um::i. igreja com sua torre· depoi s twistareis mai lrcz colinas, e cmfim toda a mais terra. O remate norclcs lc se- faz cm quatro ou c:inco ilho tas, ancüada ntrc si . ora mai s ora menos ele um !iro üc a1·cnbuz; por cnlrc e-li a poróm não podem pils– ·ar naYi os por serem :1 .- ag-uas pouco profunda.. IJ a h" nda or iental Rahr um r ec il'c. qtH' r·ntn1 dous l( 1\0S dr kgua pelo mm·. sol rr O 1111 al c:lc \·i·e,-,e<· 1• fc-n 0 , por ser fonnaclo o dilo r<'c:i l' ' tle P Llras ohn' -a.,•uadn ·. (Juercnclo nportar nc-stn ilha, ]IH' clnrri Ynlla 1 1 or h•slc-, e ·r1Hlo p ·la hancla tlo no1·n1'st', (:!OYC'l'– nnrcis ao norte alt! ' os pút· a leste dnquella p nha rm forma de torre em tli::;– tnncia de um ti ro tlc colubrina, o lançarei ntão f 't-ro cm dezeseis ou clezc– sclr braça . funtlo de areia. a obra de um tiro ele c;rn hito da praia. J)Oiti mais ,\, B, 30 I
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0