História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
152 cm sccco de maré n1.sia. Entendeu poi s o a lmira nte que acertado era retirar ao presente os navios tom'~dos, cmprcza que b em via ler s uas diíli culdades , por 11uanto os nossos haYi am r emontado a ang ra, segundo o seu calcul o, cousa de quatro lcguas, e a mesma an n-r a corria dando voltas e faz endo mui tos seios; demais f!u c, sendo o inimi go senhor dos lu gares adjacentes, er a de r ccciar que empcccsse os nossos qua nto podcssc. Ao outro dia (t:J de Junho), es tando ª nossa gente oeeupada cm toa r os na.Yi os, a conteceu por inft.: li cidacl e aderna r a eara \'!' la f' anebcnla r-sc. de modo que nada podcram sa lval'. .Ao .srguintc dia ma ndou o almirante que descessem al g;un s bateis pa r a observar que obras fiz er a o inimi go, durante a es tada clcll c almirnntc na an o-ra : os destes bateis, sendo chegados abaixo da entrada, notaram que ojnirni o-o me tlcra no fundo 0 naYio, que os nossos es bulha ram e lar garam no dia l l , com o que e. torva – r am bas tante a sahicla ; mas este empecilho podia ser 1·c rn0Yido queimando-se o dilo naYi o na ha ixa-mar. Lcnmlára ma is o inimi go um para peito j unto a um monte c ú borda d'agua . por ti·az cio qua l pos lá ra mosque teiros cm nuo PC'f!u eno num ro, faze ndo conta que dc·s t<' modo tolh eri a a sabida aos nossos . poi~ tinham de passai· por junto de dilo pa rapeito. Informado o a lmi rante des– taL occurrcncia se fo i cm de tença ao navio a fund ido , e por ser na baixa– mar mandou pôr -lh e fogo cm dous ou trcz lu crar es . To entretanto ia atirando YiYamcnte contra o no sos o inimi go, qu e e acha \'a pos tado por traz daqu cll e mon tczinho, s ndo con e pondido pelo fogo dos nos. os falconc tcs ele bronze pos tos nos ba {C'i ., de modo qu e poclcr am os nosso· rnllal' acima sem g l'a ncl c perda . Ta nto q tr....,, f,,_,:~ n•:.•·.:: -,,~· 1 diranlc aos seus h~a les e n.wios tomados , orde– nou qu lh e leya ·sem lodos os couros, quC' <'nconlrados fossem nos navios a presados pa ra o c fTcilo el e fo n a l' es tes . hem como os hyatcs pa rli cular– m cntc os ba teis, e a ·s im segura i-os das balas d<' mo:que tc cio inimi go. pois . como o , en to r• 1·a cont,·a ri o, e• 0 ri o cs lr<' ilo e· Ü(' pouca. a!-\'ua s. imposs i\' ·1 era sahirem o: navios a não SC' l' por meio de an co1·cles d , es pia r, qu<' o ba lcis le– variam adiante . Bem múo a. pcclo tinha es te negocio. e d.n·a lrac los ao juí zo, m as o a lmi rante n.10 e ra medro o. nem homem a quem fallasscm expedi en– tes, ou que dei xas. e de faz e r a s cousa s com bravura nas occasiõcs difíl ceis, quando mil out rns hou,·(' t·am e. lacado perplexos . No entre ta nto o GoYc rnador da Bahia. ,ittnla mr nlc com muitos ofli ciacs prin cipacs . lodos o: oldado · · mui tos p,1i sa nus da (' icl ,1d r qu e ah iam mnncj ar o mosqucfr. SC' \'i <' 1·a pos lar atrnz daqndl pnrnpcilo. firmcmcnlc pr• 1·s 1tacliuo d •qu · alli lhe cahiriam na arm,ldi lh a o nosso a lmirnnlP e seus na ,·io:. e qu e nell <' Yingar ia os pa ·sadus e ainda rrc<'nles da111nos e g-r a \' a lll <'fL q11 e llw cans;'u·a o nw s n1 0 almil'anlc. Achando-. 1· ao pt· HPnlr• di spostas toclns as co nsas. lw m fonndos ele couros o · lrnl ·is do lado qtu• o ffrndPr ia nt os tiros du inimiµ;o. t' coll o ·adas al~umas pcç·. 11·1 pun(t• do h~ 'll<; v ()5 /i:,?;ua lmcnle 1· •l-!!!'Uarda cl o com co ttros J pa r a podc– rr•m ali1·ni· c.:011\'c.:ni entC'mrnlr' con l1·a o par npci lo, orcl cnon o a lmira nt e qu e os dous naYio · tomados . hc111 c.:omo O ha r co qu <· cHLava la mbem c.: hcio de nssuc.;a t·, d 'SJ)('jassem o r io. A l.i c.;h cn·ara111 ú hue;c:a du 1·io, : e co 111q11a nto o in imiµ·o fi - ,., zes ·e do parapeito , por junto tio qual tin ham o nossos de passai', um con(i- 11110 e bem tllllt'id1) fo,!.!O c.:onlra 0 ~ halei s . IJUC r boc.;an1m os n,n ius. fo ram,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0