História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

151 por não terem ins trumento alg um para rs lc effc ito, senão tambem por acudir n-c nlc á praia. O no o barcozinho [ornou ou lro, em que se aehaYam a l~uns P or(u o-u czcs e neg ro . qu sobre a noilc foram levados a bordo da almi– l',lnla. Mui lo a pont o foram apresentado e ·lcs pri · ion ciros ao a lmira nte, poi sou be por clles que cinco ou seis naYios carregado· cs(ayam um pouco mai acima no 1·io mclliclo cm uma ano-ra (l,1·eec/rn), e logo ordenou que os hyates Am te1·clam e Dai:ill com todo os bateis s ubi ssc- m o rio, e invc li ga cm quanto pos iYcl fosse aque ll a p quena ang-ra. Ju !a mcnlc no começo do rio encon– traram o dou s hyales um na\'io g ro o. ma s la \' a "ª io e sem os cu lripo– lan(es qu e o hil\'iam abandonado: os nos. os· o es bulharam e o d eixa ra m alli ficar. Tendo o cio. ba tei . c-.rrao-a [a(Fregalle)s ubido o ri o mais uma meia legua d escobriram o na \'i o dos Por·tuguczcs; esül.\'am es tes occupados cm toai-os para cima par a o e trcito ele o csconcl r á nossa gente . Em se aproximan lo os nossos, entra ram os inimi gos a fa zer YiYo fogo de ar lilh eria e mosquetes de dilos mn-ios, pe lo que não ous,1ram o nossos a bordai-os nem dcll es se acer– car . e Yolt aram aos na yi os parn con tar ao almiran lc o que ha ,·iam achado. Ao outro di a ordenou o a lm irante que o J>inas. 0 hyat c- T'os a fra ga ta com uma porção ele bateis b em tl'ipolaelos tornassem a s ubir o rio. endo chegado s nossos onde os bateis deixaram na \'espera o na\'ios conlrar ios, já os não en– contraram pois o inimi gos . rmpregantlo todas as s ua s forças, consco-uiram lcnil -o para cima. F oram os nosso traz os nn\'iO contrario , e depois lo meio -d ia os do barco e ha lci · se ac ercara m d elles . Tornaram o P or lu o-ue- zcs a a tira r ful'io .·amcn tc de dilo. n,wios , parlicu,", ·-- _:::. :~ .. sua \'ÍC{'- ::tlmi – r a nta, com mo. (JU !es e al'tilhcria canegada ele mcll'a lha. pois , in formado o Go\'enrnclor da Bahia do. intrnto do a lmira nt e man<lúrn para a lli c nto e incoenta .-old ados ao nwndu cio ·apiliio Padilha. o me. mo (JU <' assa s inara o mui nobre e lmwo enh or Yan Dorth. Esta ge nt e defendeu-se bra\'amcní tal r sis lcnc:ia oppoz cios n,wio., que o nossos não ousaram abo l'dal -os, e Sl'lll cluYida leria m Yollaclo cos ta <'111 lla,·c ,· feito cou ·a alguma. si o al111irnn!c Pie ler Pi c lcl'sz . 1 [cyn, f[ll<' pa:s(n·a ao h~·atc 1 ·os e se junlúrn com c llr ·, os niib i111pclli ·se q u:rni ú forc:a co ntra os Po l'tu 0 ·uczc ·: deram pois os no: ·o. sobre. e · (cs com la l furia e p1·cs.-a. qu e ·e fiz eram scnh ol'C' do ntwio. e malarnm quanlos nellc crn m. 111<' nus dous ou tl'rz g-1·umctes. Cal ·ularnm cm cen to e c:incor nla homens a pcr<la do inimigo; nós P<'1·demos sómen te doz e ou tr ze. Como isto ,i ssc111 os 1'01·tu1crnc-zes do:; out ros na , ios, s • lan c;aram os mais d eli s ao l'io. p1·neura11do assim ah·ar as , idas. p •lo que apode rara m-se o no.. o· d c- mai s dou· na\'ios. a sahr· 1·. da a lmi rnnla d elks, quc- guan!a,·a qua– ti·oc·Pnlas 1· ci11co1'nla c.iixas ele• assucar r uma po1·~:ii<, de tabaco. e de uma cnra, <' la g-ranclc C'111T<'gada eh• quat1·<•c1•nla caix,1s dc assucar , a lu:umas elP tahn<:o. ,-\ \ ic<'•,1 l111 irn11ta continha tudo o p,·1·111•ro lc mc-1·c·;1cl ol'ins <'m r,1nlo8, pois lu1, ia chegado l'<'<'<'nl• •nwnlc• dr I 01·[11!-,!'al. :.\Tais acima na llll''illla an!!'rn :ll'ha, am- f'<' mai s dous ou t1·c'Z 11;n io:; a ang1·a pore··m ja era al li [i"10 c'slr ' ita, que sr podiam ananc,n· ele- Ulll e outrn lado a.- folhas elas anore. , que sr le– Ynn[ayam na margens. e como. alem di-so, a· n/,!11as <:rcsciam cm dilo lug-ar c.:om a enchcn te se~urnmc'n lc- dun: braças. succcdia Jlcnrem o. n;l\ io qua.. i /

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0