História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
1 ., , • 14 9 po1·to, além de que o tempos ri go1·osos, que rncontrúm. lrnYiam e pnlhado 0 seus nnyios ; e l s porém se [ornaram ,, juntar no dia :! . Ao oulro dia 0 · almirante ma ndou a lodos os capitães de n:wio ·uas orcl n · por e cripto. i lo é, que como fo ·cm quatorze ou quinze legua largo de tcl'l'a. e apai·tn se~n uns dos outros, ma de modo que pode· cm ;wi lar os naYi o ·. e que cntao pairassem. a \' CI' se tornavam a dcscobril' a outra yr)a que d csap1wrcccra no dia;?(;, pois pela tripola ·iio ela que fórn -tomada. alJin que sahira do Hio el e Janci1·0. e cancgan, ·cguramcnle qualroc: nlas caixas de a: .· ucal' ; ma· esta dilig ncia foi cm Yiio. e ·ubindo a pouco e pou •o os rnwio ·, no ultimo dia tlo m cz tlc _\bl'il a c hou - ·e a f'rola pcrlo do cabo Fl'iO. que lhe Dca\'a no norte quarla a nol'dcsl c cm di s tancia de cinco ]cg·uas pouco mai · ou mcno • Ao oulro di a hou,·cram Yista da ilha de Santa Annn. que di i.'1.Ya da frota obra de nove lcguas; ao meio-dia altura de :?;: 0 3ü' . A .:i de )faio altura de :.'0° 53'; acha– Ya-se a frola ba lante afa s tada de lena. que ú Yi •la se r c prn enüwa tambem mui grossa. Depois de haYc1· o almirante r eunido na capitam'a o eon elho secreto. a qu em communicou o cu d e ·ig nio. g-o ,·c1·nou a fl'o la ao rumo do o sudoeste alra\' cs. ando pa1·a a eos!a p:na O dTcito de l'11ll'ar no rio do Es pil'ilo- ~anlo, onde bu scaria 1·cf1·c· ·cos vara a eompanha. Ao romper do seguinte dia , nii.o e t:wa a frota longe do dito rio . e podcram os no so · a\'istar o conycnto de Nossa Senhora da Penha ; mas como cslayam cm calma, e o vento saltava de um para outro ponto do hori sonlr , com que a frota mais perdia quC' cobran, caminho, lan ç:o u es ta ú noite ancora· ao m a t', ficando sm·la cm \'inlc e uma braç-as. De manhã niio e:""· -- ,, Jong-ada do rio. mas es te ainda não se ha\"ia aberlo. Pa s ou-se o almiranl ao hyale \'os, e com o mai s hyatc pequ eno C"'uio adiante para h em r econh ece r o rio. ficando os nayi os a barlaY nlo , o quacs, r1uanüo o almirante fez o sip.-nal, que foi um tiro , scguir:im para o tlito rio , e nr ll e entraram, d eixando os hyalcs a e ti– borclo. O na\'io do almirante, b m como outros, hal u no fundo mas nüo houve peri go, porque o rio , que co1·1·e fazendo sinuosidade., d entro<; mort o. Ao oulro dia mcll10raram o· na yios um pouco mais para de nlrn tlo podo , podendo n ·s im Yercm o nosso a poyoação e o fol'tim adjacenle, e alli surgi– ram. O Goacle-Lceu 11· o l'os cnlraram ainda mai · p •lo rio ac-ima. como si fossem icntar algum commellimcnto conlra a IJOYoaçiio; ma s tal n;to era a tenção do almirante, ([li<' s im pie. rn cnt r queria traze r o inimi g-o c nl1·clido lú. cm cima, mquanlo os 110:. os d(•semh,H·caya m m um \'alie, ondr abu nda, am os limo,·iro!'l e lnrang-r i,·n<>. Mandou o .1lmirantc qu1' eolhrs f' m hoa por ·iio dos frulo . cl rs ta s a1·,·0 1•r!-;. Como c l'a perigo. o fazer 'tn aguada na ll'rra firme por cau sa do : h·ag-1' ns, <Jue ui 'pa1·ayam :rnas e las de dcntrn elo mallo cavaram os nossos !l ç:os nas ilh r las qur ha ncst l'io, e com a agua deli e s cnehernm sc11s barri ' , que sl:l\'am Ya~ ios. ~o di n [8 o,; da po,·oa,·i10 lnrp:a– ram conln, a frola algullla, hnl~a.' de fo1rn, feita, df' ramos(' •han1i~os, mns niio n :cebe!'am os na,·ios nenhum detrimento ddlas, pois o no ·sos ª" apag-a– ra111 foc·ilmcn(c•. Es te me ·mo tlin d mnndou a bal'l'a umn cnr:n ela, p1·occdl'nle ele Lisboa, c;om cnrregamt'n lo tlr se ten ta pi1)as de, inho e ;1J~u ns fardos e ca hio em nosso poder. \' cio muito a ponto e ta lomndia; a pipa. de Yinho e -
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