História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

IB5 atra ycssou par a P ol'lo-Ri co. junto da qu:11 ilha chel!OU a 10 de Agos to. 'Pro e– g uindo cm s ua v ia 0 ·cm , passou e ntre es ta ilha e a de Ili s paniok1. e a 6 d e Outubro chegou á R epubli ca com sua 11resa . Nes ta fora m enco ntTados cinco mil quinhentos e cin coent.a e t.rcz pa nninhos de a lgodão . qua h·o mil trezentos e noventa e trez listra dos, ele;,: peças ele tafctús' colorido, s essenta e tr•ez pan– nos d e lã gr ossos , e vinte barrilzinhos com bugias . O Comman,l cu r Thomas Sickes chegou ú ilha F ern a ndo ele ~oronha a ~6 ele Junho, e nella se r es ta b lccen bem d pre sa a ua c-reni e . DeteYe- e a h i a t é ao ultimo dia d e Julho . e como se lh e não fiz esse encont.Tadiço nenhum dos na vios , r csoh ·eu ir-se de no\"0 ;'t cos ta do Bra zil , e, tendo deixado cm terra cartas de aYi so . levantou fen o na entrada ele Agos to. A -'t foi na altura d e 5° 40'; vi o os ba ixos ele '. H.oqu e, e fez-se na yolta ele les te.- Ao outro di a ama nhe– ceu perto d cll c uma Ycla ; immcdia tamcntc largou todo o pa nno . e se foi lTaz clla; sobTe a tarde a ce r cou- se d e dila ,•e la, e tomou -a. Er a um na Yiozinho p01·tugu cz do porte d e cincocnta las tos que ia do Ri o d e Janeiro pa r a a ilha Ter ceira , com carga d e cento e oitenta e qua tro caixas de ass ucar . al g um tabaco e doces; c hamcn ·a -se ;\fossa Sl'n hora ,l e :::ill'ell's. O Comma1Hle111· poz nell c um capitão. um pilo to e oito dos seus melhores homcn ·, e m a ndou -o com s ua car ga Yia da H.c publi ca , depois ele haYcr ti rado Yintc caixas, pois cs– faya mui carregado e sem e paço na coberta . Este na Yi ozinho apar tou-se d elle a 8. Ao outro dia o Dolpltijn se a chou por d escuido sobre os ba ixos de S. Roque; o Commanclc tu·, t endo toma do sonda sómente el e sele bra ça . deu -volta immcclialamcntc pa r a o norte, e por fortun a safou- se. Os Ycntos. nrnn– t endo-sc no quadra nte elo s ul e soprando rij o, não lhe permilliram ·e 0 ·uir para a cost a do Bn1zil ; r c oh-cu pois navegar pa r a Serra Leóa! onde proYe– ri a o seu na vio e r e frescari a a campanha., e de fe ito pa r a lú sc"uiu a 3 de 'c- 1.emhro . A 8 houve Yi s ta ele terra, e s uppoz es tar diante do ri o de 'er ra Leoa, sendo salteado de um pé ele Ycnto com negridão ele tempo, entrou ncll c, e sendo dentro vio f]Ue e ra cm Sarba r a, que demora ohra ele sc l ou oito lcguas ao s ul d e S rra Lcôa; e poi pa rti o ao outro di a, e a 11 fo i cm 1 ' rra Leoa, ond e s uro-io. Af]ui re frescou até ao dia 4 de Outubro . qu ando partio. vindo a p.-;tssar a linha aos 2í do mesmo mcz . Ao seguinte di a houY e vis ta da il ha de S . ~I athcus, e a :10 do ca bo de !Jopo Gonf'al\' cs, o que er a contrn os calcul o dos pil ot os. tanto hav ia m as aguas puxado o Do lp hijn par a les te· e no ultimo di a do m cz a lli tlc•u fundo 1m r a [)l'0\'Cl'-SC cl" ag-ua . Ton wu a part ir a ."ide .Xo– vembro, e elili g-c nciou faz r -se na Yolla <lo Brazil. A tl vi o out ra YCZ S . ~l a – t.heus. :..2 fo i cm altura ;lo .jO'. e go\'C·r nou ao oc te fra nco para tomar a il ha ele Ferna ndo el e Xoronha. \' cnlou mui to tio. ul. com que a ao foi Yc1· a dita ilh a , :-ipor tou n cll n,: ma , p!'la furia om q u<' qucl> ra, a o mar. niio r<">dc :i. . ua ~ente . a hi r cm terra a ntes do dia .:i. Bem proY ido d 'a.gua e limpo o na, io, · o 011tma1tclcllJ· to rnou a \1 ú s ua yia:,.rc•tn. ~\ 11 houn• , ü,tn d:-i terra lirnw do l3rnz il cm a ltu ra elo li" ;jti'. A l:l fo i m a lt ura de Í". e ao ovtro dia amanh (;Cu (;0111 d uas Yc la . . uma a barlavan to ele h'a.Y ·s corn cll c ou tra a tra z : deu caça a es lH. qu (•s trwa n111is ú rni"io. mas sobreveio a noite. pl'imciro que fos~e ---·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0