História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
133 vendo que onze n:wi os a lli cs ~avam ao a bl'igo dos cast cllos, não ac hou pru– dente l nla r cousa a lo-uma ou deter- se po r ma is tempo. 'Deu yoJt a pa ra o su l e encontrou o Dolp h ij n, com o qu al fo i ter ao ri o elas Contas para e bem pro– Yer d 'agua , por andarem mui falto dcll a os hyatc . D'aqui pal'tio a 27, e ao outro di a fo i oul1·a vez nas paragcn · da Ba hi a, e anelou pa ira ndo fó ra da Yi sla de terra . Na enlracla ele Ma io cr:1. em a llura ele 9° 17' o outro dia houYe vi t a de uma v la, e deu-lhe caça sem de tença; os Porlug uczcs, da ndo fé dos nossos, COITei·am contra a. cos ta e co rno acalmasse o tem po fo r a m tripob dos os nossos bateis, e se en\'i a r am ú dila vela, e, sendo junto dcll a . a •ncontraram encalhada e abandonada elos seus tl'ipola nl cs. ma· pelo emba te e a n c bcnta– ção elo ma r a não pocl cram . afn r . Dcpoi · el e tirar em al gun s peq ueno yasos com o lco e pannos, os nosso a briram um g ra nde buraco quadrado , por onde se prec ipitou a ag ua, e se fez a dila ycJa cm pedaços . A 4 fo i o Cominandeur nas par agens elo cabo de Sant o Agos tinho. e ao outro di a di ante ele Pe rnam– buco. Pela tarde vio uma Ycla di a nte ele s i, a que logo deu caça : po r noite, depois de qua tro ou cinco re logios cio quarto de modorra, o \l'inli t- !Ioncll fo i com ell a e com alguns tiros a r endeu. Ao pôrcm o do W in<i t-!Io11llt o seu batel ao mar , os Porluguczcs lar ga ram o pa nno com tenção de se escapar, mas atravessou-se- lhes di ante o hya lc T1·ouwc, e a tomou. E ra uma caraYcll a procedente da ilh a da ::\fadeira, e dema ndns n. Pernambu co; con tinh a cento e oitenta -p ipas de Yinho, e por c~ tar mui ca rregada os nos ·os vasanun a lgumas sessenta pipas. nictl C'r am 1w ll a Yintc e qu a tro ho111C'ns, ti rados ele 1oclos o na– , ·ios. O Commandcur a consc1•you cm s ua compa nh ia e po r vczc tirou dc ll a algumas pipas . .Acha ndo-:c alg um t anto impclli do para o norte. a~) caminhou µara o sul a fim de ir ter d ia nte ele Pernambuco . Ao meio- di a do outro d ia fo i cm a ltura de C 0 !10·. :'fos te di a se juntou com cllc o \Vincl/ - !Jonrl: . A 1'2 hotn-c vi sta. ele uma ycla, os nossos for am traz C' lla com empenho. e depo is de uma curta bri o-a a r enderam ; C' t·a um na ,·io procedente de Pcrnn.mbu co com carg-ã de quinhentas e cincocnb ca ixns el e a s ucar. e a lgu n couro.- scccos . O capi– tão elo YVincl t- Jlo11d t poz ncll a clczesc lc do se us homens, e a mandou parti a Republi ca. O 0111111,'l1Hll'HJ' ickcs a J'i tom ou a ser d ian! c dC' Pernambuco. e deu fundo trcz lcµ- uns ao s ul do por to. Pa irou por alli ; a l\l juntaram-se com elk o Wi11cll - llo1!íll e os ou l1·os hya tcs. A ~! , logo que' foi manhã ,asistou cinco ycJas . que ele mar C' m fó1·a Yi nham con tra cll e, e suppondo ser o bi po. qu e' os Por luguczc•s cspcr,wa m todos o· d ias de Por tugal. leYOU ancora e se apercebeu para o combale, mas , cm SC' acercando dcll as. yio serem naYioc;; da Companh ia. a sabei·. o L l'em1· de Zc land ia. capitão Jacob Bart. z., .C::/,'lc/1 en– Lande,1 clt• Gron ingn. capitão Ucnclrick Cornclisz. Hcu . o Bruy11-1·isch, ca– pi tüo J oachi m Gijscn, oJJraclt ck Zclandia . capi tão Jncoh AclriaC'n z. Tnnt, com uma prêsa, qnc ·lle llzcl'a, cm·1·cg-nda dP fa rin ha e alguma.' poucas lll C: l'Cado– r ias. Esta. pt'csa lw., ia sido ll·ipo lndn. e• arti lhada com duas ·olubrinas. O V,'incll-lloncll, o Troime C' o lfrac/1 foram mandados a H. Aleixo para dc:;;cmbar– car os prisionC'iros por lu i:ruczc . A ~4 ayi taram o:- nossos umn. yela que per– seguiram: approximanun-sc dcll a, mns, como cahiram cm bon,lnça. ni'io ''.º– deram os nn vios p1·0.-cg·ui1\ e lun Mam-sc os bnl ' is ao nHtr: refrescou porem ' j
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0