História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

132 :24 fo i ao fu ndo, sendo os seus tri pola nles r ecolhidos nos nossos nav ios.· A 29 fizeram -se cncontrad iços com o Commandew· o Leeuwinne de Zcla ndi a, que se destinava ao Amazonas, o Wind l-Iloncll , capitão Dirck Simonsz. , e o T1·ou- 11·e de Mid clbm·g , capi tão Hench·ick Wor st. \. 4 de F vereiro cs_l.:wam todos cm Tencr ifc , onde pr ocurar am dar desemba r que aos pri s ioneiros Por tugu e– zes , mas a c ha lupa do L eeuwinne v irou na a r reben tação, e a sua gen te foi pr esa cm terra. Em os s egui n tc-s d ias for am ell es trocados pelos prisioneiros pol'lu n-uczcs . A Gpa rtiram os nav ios caminho das ilhas do cabo Verde, e a 13 apar la r am-se da conserva do Commancleu1· Sickes o 1Vimll-Hond l e o T1·oinve. P ela tarde de 1.i o Commandeur houve v is ta das ilhas do Sal, e ao outro di a deu fun do cm S . Vicente. Aqui encontrou um navio hespanhol queimado até ao lume d 'agua, e delle tirou muita lenha . A 24 dcs pedi o-s e o L eeuwinne pa ra conti nuar s ua der rota . O Commanclem· Sickes , depois de r e fr escar -se assás ncs la ilha , de haYcr tomado mais de trezen tas cabras, e feito boa pr ovisão d'a gua e lenha , parti o aos 9 d ias de Março, e passou a equ inocia l ao:, 22. Na cn h·ada de Abri l era cm em a ltu r a de 14- 0 J.j' á ba nda do s ul , e ao outro di a cnY r " OU o ve la mo noYo. A 4 houve Yis la de terras do Br azil nas parao-ens d s Ilheos, e sobre a tarde av i •tou uma vela cs h·a ngeira . de que logo se acer– cou , orC:. ·nando-lhe que se r endesse ; os Por tug uezes pela torvação em que estavam , a bandonaram o leme, vindo o navio a descahir direitamente contra a prôa do nosso ; e como o mar es tava p icado, não houve modo de se desa tra– carem , e foi a pique o nav io contra ri o com cin cocnta e oito negr os, que eram ainda nell e, sc- ndo recolhidos pelos nossos os Portu o-uc- zcs e noventa neg ros. Este naYio Yinha d<' Angola , e dcma ndasa a Ba hi a . A ,> er a o Comma ncl em· a carão do J'!:lOrro de ~ - Paul o, e por a.Ili pairou ; e como se qui zesse des– emba raça i· quan lo antes dos Portuguczcs e ncg1·os, scg ui o para o r io das Con tas onde ancorou a 11 . Nes te ri o f ram desemba r cados os Portug uezes e os ncgl'Os, e- os nossos fizeram prov isão d'ag ua. Es te ri o das Con tas , sc– g-undo obs 1·You o pil o to, demora cm a ltu ra de 14° 20'; tem eommodi dadc pa r a n:wios e hya tcs fazerem ag uada , po is dP bai xa -mar tem qua lor zc ou quinze pés cl'ag ua , de modo qu e um hya tc pode ent rar por cll c e s urgir, e ass im segurar os bateis, que v ierem do mar a tomar a::rua; quanlo aos rnwios ~ros:os. íl carão de- fór a a )a um tan to largo da cos ta cm qu inze e dezesseis braças de bom fLi ndo . Fica es te r io cou sa de trcz leguas ao su l ele Camamú , e ou t1·as tantas ao norlc d Il héos . Para a cha i-o commodamcnte, acer cai-vos tanto ela cos ta c1uc possai s vc1' um homPm na praia, e mandai então um batel naycgar de longo dcll a . Es te ri o •m se u as pec to é uma quebrada ou abedura grandP: da ba nda elo s ul ha trcz ou qu a tro casas cm um monte a lto, e da do norte• hn lambem duas ou trcz na pra ia. A 13 parti o dahi u C.:nmm a11rl eu1· ca– minho <la Ua hi a, c·m cuj as pa ragens s, manteve qua lro ou cin co lcguas. largo da cos ta. A 20 encontra ram- · •com t•ll o lVi1id l- IInncll e o Trouwe, que, como almz fi ca , a padaram-se elo Co1 ,wurncl eur cm S . Vi cente. Chegados es tes na– vios a '2'2 ele F,·, cr ei l'o cm Serra Leoa, ahi r e fresca ram, Yindo a part ir a '18 de .Mar . o, e a 17 de Abril for am so bre a cos ta do Brazil na a ltura do mon o de S . Pn11lo. O <'or,11,1a ,1deu1• 1-e.,;oh·cu cnl rn1· com cll cs na Ba hi a, como cnh·ou , mas

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