História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

131 para a out1·a fro ta), não podia soffrcr cm seu coração tornar- ·e i'.t Hcpubli ca com as mãos vazias; se deliberou pois a empregar todo · os s us esfor-. ços por ayan ar para les te, e i1· r efrescai' na costa d'Africa, donde d poi se passaria ú do Brazil para andai' ás presas . Lon a-a e mui penosa lhe sahio e ta viagem; muitas yczes scntio-sc anojado e <]u as i clesanimado pC'lo l'i gor do t empo e lhe 11~10 ter çarem os Yentos que o f1 zcram descahir a te !i.(; 0 à banda do norte e pa ar muito pcri 0 ·os; cmfim. depois de mudo clinl"'::11' . quando veio aos 2 dias ele rovemhro , houve vj stn da ilha do Corvo, e ao oull'o di a da ilha elas Flores, com que fic a ram mui admirados os pilotos. que pe lo • us pontos se s uppunham alongados dcllas algumas cento e se tenta lq tua · uns mais , outTos menos. Ao. guintc di a passou a frota entre ns ilhas do Pico e S. Jorge, e no outro dia foi na pal'agem da ilha Terceira. A·> c: la ,·:1 accr ada do r emate occidental de '. ~li guei, e alli e de teyc al gun dias para ser de· – pachado para a Hepublica o hyate Arentlt , em que Yiriam os couros e outras fazendas tomadas ; es te hyatc, achando-se prestes no dia 10, par tio de rota batida para o seu des tino. e a !j de Dezembro cheo-ou a Zclandia. Trouxe à Republi ca quatt·o mil duzentos e trinta e oi to couros cento e duas caixas de estanho, dez caix:1.s redondas, mil duzentas e oitenta e duas libras de sal a– parrilha, e mais algumas joias el e ouro e prata lanada. A 12 a fl'ola foi ser– vida de um bello vento nornordcs tc , e a !G d XoYPrnbro tom ou a asistar Porto Santo e Mad eira. Havia na frota muitos doentes por ca usa <la lon ga e tl'abalhosa viagem, que tiveram ; fazia-se pois neces:al'io tomar um pol'lo cm que a campanha r e frescasse. Deram os nossos uma Yista a Seh ·an-em. e acharam que não a pod iam tomar. A frota a 2:2 passou por Ten ril' e cmfim foi ver terras ·cl'Africa ao nort e de cabo Ycrdc cm altura de 1: 0 30'. Ao outro clia passou pelo cabo Verde, e obre a tarde surgiu diante de ll efeisco. Crgia que alli tocasse, pois havia um numero tão cr rsc ido <le doente. no.- naYios que alguns mal podiam ser marcados; morreram tambPm mui tos homens. Neste lugar poucos refrescos :e podi am obt r , alguns anirnaezinhos l' cou sas semelhantes ; assim o almirante, depois ele proycr- ·e de uma pouca c.l'agua, quando Ycio a 24 , partia para S na Leoa. onde o encontrar mos no come o do anno seguinte. O anno passado a Companhia df's pac hou pela Camara de ,\ m lcrdam para as cos ta · do Brazil o capitão Thomas Sickes om o nayio Gu ltlen n ol– JJl1 ijn, cento trinta las los, trinta colubrina., e cem marinhe iros . e o hyate B1"uyn-visch . sc's · nla Jas los. no,·c colubrinas, e qua renta marinheiros , api– tão Joaquim Gijscn. que par tiram do T x I aos 18 dias de Dezembro do anno passado. A 18 de Janeiro foi o Comma ncl e ti1' Thomas Sicke s junto da ilha Lan– çaro te, uma das Canarias , e ao oufro dia junlo da (;rã-Cannri a . A ~U l'endeu um naviozi nho podug uc'<!: lwmado .\"os.~a Senhor a do Ro.~:wio, do pol'lc d ' oitenta lasto , proYiclo u seis olubrinns . o (Jual Yinha de Porl a l'orl cm dl'– manda de Téncrifo com trinta homens ' c,np:a de arcos . a<luellas . muito Yi – vcrcs aJo-umas morcaclorin . Como es te n,nio durantr quai· ·nta e oito hora s se havia batido com um tmco nas pai·a~c n · dt> Uarl R, ahri1·a a~ua tão g1'0Rsa que , tl'abalhando duas bombas <lia e noite, mal se podia manter boinnto, e a -- •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0