História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

• rno a cos ia da Florida, ter ra chã, coberta de a rrnredo, com formosas praias de are ia br a nca. mas não se póde toma r sonda . cos ta corre geralmente norte ·ui: notaram quc· uma corrente lesa os iira ,·a par a o norte. A frota fez-se ao largo, e na ,·cgou como duas leo-uas ao s udes te qua rta s ul. e no romper do dia procurou faze r -se de noYo .:.. terra. A 12 a ndou a bordejar de longo da cos ta da Florida : acudiram fr ez canóas com seh·ao-cns á Yolla cios na\"ios. Estes sc lyap: ns são de medonho as pec to, FO I' tra zer em o corpo e a face tintos de m ui tos gcncro ele cô r cs, e ma is a nelam nú s. cobertas uni camente as YCr – gonha com um tranç:acloz inho fc i{o cio cntrccasco de arrnrcs. tendo uma cauda por traz . ele que pende um froco. l'ara commuta r não tinha m cll es mais que certa g-omma sem Yalor. Era a frota cm altura de 28° e a ncorou cm dez e onze braças, fundo ele a reia, apart ada cousa ele lcgua e meia ela cos ta . Ao ou tro dia o almirante hotl\°C yi s ta de uma ycla es trange ira. que j ,°L linha sido Yi s ta no dia a nterior ; for am os nossos traz cll a. mas cahi ram cm calma– ria. p lo que mandou o nlmira nt que os bateis e cha lupas fossem r ebocar o hya tc \'o:;, e o Ic,·as. cm ao encontro da elita vela. O capitão do l'os se fo i a cll a com a s u,t clrnlu pa e a do almira nte h m a rmadas . ~ e te entrcla nto sobreveio um Yc11lo galcri,o, com que os nossos se acc r ·a ra mTac ilmcntc da ,· ·la. e is to Yr ndo os Hcspanhocs deram com cll a cm sccco.. e fu gi1·,un para te rra com s uas armas c o melhor ele s uas mer cadori as; ass im , apenas encontrar am 03 nossos no n::t\'i ozinho algumas s pcciaria s, qua s i tu lo o mais eram fo lhas de scné, que não fo r am r ecolhidas por es ta rem muito molhada s. e porque os capitães não tinham conhecimento des ta me rcadori a . Es lc na,·iozinho dc– rn a ndant lfaYa na. e lcYa,·a dez libras de amba r ama r cllo. como se soube pelas carta s ~nconlradas nell c.•\ 11 tornon a frota a dar ú vela , e goYernou ao su l. Foram ma ndadas duas chalupas á tcn a a ,·er s i hasi a agua; os Floridcn– scs indicaram aos no :os que se fossem mnis ao : ui , 0 11 lc nconlrari a rn uma passa7c·m ; para lit seguiram in continente, e s urgira m cm ·eis e se le braças, fnrnlo de conc ha· . .\l g un . mor ador es ela tr l'l'a Yi cram cm s uas canoas a bordo cios na, ios; er a m de es ta tura ai la, e e. ta \'a m nú . com as ycr gonhas cobertas com um tran adozinlt o. P a rec iam s r mui . impl es, mn s rnos lraram-se mui trap:-icriros cm suas commutaçõc.. po. to n:w lcYasscm nos na vi os mais que uma po uca de ou ro e amba r a ma r eilo; eram uns pescador es que as s is ti am naquclla cos ta. mui alan1haza dos no com r r r in sacia \'cis el e pi't0 . Foi mandado à t rra um tro ·n dos nos. os para segurar de todo o acco1nmc llimcnlo os car– rrg-adorcs d 'agua, po r ni'10 se fi a r 111 dos sch- aµ-e ns. Abriram rm len a alg un s poço:-i, onde log-o acudiu ag-ua: mas O tra n •port al-a é alli mui perigo o, e cu. - tou a vida a a lg-u ns homrns. que se afog-aram . b r m como a lp-un esquife , que o mar f1·z «·m i' •daro8, por q11 rbrar C'Oll1 fu r ia na pra ia. Oh:cr va r am os nossos qur l ta passa"em cm ca nal dcmoi·:, em ::.. ~º ·rr, ou scg-11ndo outros cm ? º cxa<:tui;. Tendo a~sim feito ar:-uacla. 0 a lmirante Jcya n tou-sc com s ua frota aos 2~ dias de SctcmlH·o. 1' na, c~o u pela deno ta ele I s tc e les te quarta a nor– clt:st ·. O rilmirante. assim dcs ,·iado do seu principal inten to. e tendo os nav ios eh ·JOS de vivcl'cs e outra proYi Rõ s. 1quc. alPm elas suas, luwia lcvad~ muitas

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