História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
• 129 e sete e oito lcguas ma is par a o norte dellc. s terras de Cuba se repr esen– tavam fe itas em lombas, mas não mui 00 rossas. No fim des te mcz por tar de descahio sobre a frota um nav.iozinho inimi 00 o, que fo i apprchcncli clo pelo Gottde L eeuw na a ltura de 22 gr. e meio; , inha ele :Xova- Hcspanha com caro-a de bolacha e farinha, uma pouca de salsaparrilh a quarenta e oi to couros . cur · tidos e não curtidos, uma caixa com mer cadori as, cento e sessent a e uma pias– tras, a lo-uma pra ta lavrada e Joias de ouro. Soube-se pelos seus 1.ri polantes que a armada de Nova -llcs panha havi a par lido cousa ele um mez a.traz do porl ele . Jua n de {;lua pa ra llan urn, pelo que er a de crer que jú então fos e che– gada a es te ultimo port o. ::'ia cnlt·ada de ctcmbro a frota a inda mantc\"C nas par agens do dilo ca bo. O mwi ozinho tomado foi descarregado, , csbu– lhaclo de tudo o que podi a servir , lar gar am o casco ás ondas. \' cndo o almi– r ante que er a escusado deter-se no uabo, e faze ndo conta que as armadas já então havi am de se achar cm 11:n-ana. se deliber ou a seguir par a as Tortugas a ver si podi a ha\" cr ús mãos alguns nasi os r etar dados . A 2 de Sei mbro a frota deu ús velas caminho do nor te; ao meio-di a era cm a ltu ra pouco mais ou menos de 2J 0 • A 1 a llu1·a de :!'1° ;>O', e ao outro cli,1. como fizcs e bom tempo. ordenou o almirante que se limpassem os na.Yios o melhor que pode sem. Começou a fro ta a tomar o fundo das Tortug-as cm cincocn ta braça , e goyer– nou enluo ao rumo de les te. .\ li sonda de trint a e duas b ra as . .Ao cgu inte di a altura de 2-'l. 0 !10', sonda ele tlczcsei braças: as Toríugas er am em distan– cia de lcgua e meia les te oes te com a frota. Es ta navegou cin co ou se is lcg uas pela derrota do sudoes te, depois obra ele onze lcp·uas pela do s udC'ste quarta a sul , com que ao meio-d ia de 8 fo i ouh·a vez cm altu ra de :?3° .:>8' . A \1 ama– nheceu sobre o cabo da l•lori da cm noye b raças , tcn a d lgacl~1 com prains ele areia branca; es tava es te cabo ao nor te da fro ta. Es ta deu volta para o sul. pelo mar se fazer r epent inamente raso . pe rdendo muitas vezes \"i n1c bra ns d'agua em a dis tancia d um ti ro de colubrin a. Por volta d meio-d ia o almi– r ante aYi s tou primeiramente seis ou se te Yclas. e cada ycz mais , hcga ndo por fim a contar ma is ele qu ar enta . l\l andou içar a han leira do Pri ncipc no mas tro e na pôpa, e o mesmo fi zer am os ma is nayi os; por es tar a barlavento da arma.ela contraria. a fa s tou-se a té qu e deba ixo podes. e \" r cl i tinc tamC'nlc e cont ar os navi os hespanhoes . O almir,tnlc, m tti do o lemf' a sota ven to , con– voco u a seu horclo o con. clho scc i·e to. e pos to o caso cm cons ulla ni'10 houvr– l'am por accrt., do accomme tcr com tão pouco nas ios aqucll c pocl Pr <lf' núos . pelo que solta ram-se ns Yclas, e logo a nossa fro ta perdeu a Yi ta da arrnadn hcspan hola. Si acaso a fro tn, <lo general Bou cl\\"i jn llcndricksz. alli se achass<' junta com a do a lmi rante, fôra. e ta a c:onj unctura mais azada, qu , em muitos annos se deparou, de faz r damno ao inimigo. mas Deus n;"io foi scn ido dr 0 pC'rmitlil'. O a lmirante tnc não somente d deixar pnssar incolu11w ,, ,1rm:ul:l hcspanholn. como nem scq11c1· pôde acompan hai-a para nppt·l'h 'nclrr alf!ºll 111 navio, que se df'i~a.sse ficar a traz. por fnl!ar- llw a a1-tua 11 ccssa1·i.i para ti'io longa viap;C'm; e pois deu-·' pressa rm pro urar ond1· Jizcs ·e ng:uatla. o m io dia de dez era a sua. frota cm nltura. de ::i:10 1~· ; olhando para traz , ainda se podiam \"Ct' os naYios h spanhoes n ·otaYcnto \o onlro dia era ohre , . n. M 17
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0