História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
126 almirante avistou a ilha Domínica , lcrra assús grossa; coslcou:a, e ao meio– di a s urgio ,i banda occidental dclla. Ncsla ilha poucos rcfr scos se podem haver, sóme nlc a lg umas fruclas ; encontraram nclla uma an ·orc com folhas qua~i r edondas, que dá fructos scmclhanlcs á uYa Ycrdc , cujo sumo notaram ser mui util aos doenlcs ele cscorbulo. maior commoclidadc que esta ilh a ofT rccc , é um formoso rio , onde se póclc fazer facilmcnlc aguada: os nos. ·os cnlraram por cll c cm bateis , e cnc hc1·am os banis. O port , cm que se surge, fica um pouco n;o nor lc deste rio ,c lcm bom a ncoradouro com dez e mais bra– ças ; fica quas i no meio ela ilha. O almirnnlc mandou tambcm dar Yista ao lado scptcntrional della, e alli encontraram uma bahia g rande, mas sem ancora– douro , pois obra de um tiro de mosquete da praia não podcram tomar fur,do. A 11 o Zlllphcn e Pina1; livcram ordem de seguir para Guadalupe, onde espe– rariam a frota. Estes navios navega r am por barlavento das quatro ilhazi– nhas, que são chamadas dos Santo , pela denota elo norte quarta a norncslc, e ayislaram a ba rJ aycnlo uma ilha rasa , que suppuzcram ser ~Iari ga lantc. Ao oulro dia der am fundo cm Guadalu pe cm dnlc e cin co braças , fundo de arc·ia. ó s bateis Lu1na.ram terra , mas os nos sos não yiram p . soa a.lp; uma, e ,..ó no dia s guintc é que apparcc.: cram a lg un s sch ·agcns, de ciucm houycrnm al guns r efr escos . Vendo os selvagens que crnm bem trataelos dos nossos , por volla elo meio-di a :1pparece1·am cm numern muito mai o1· ; es ta gente é fur- 1nosa, e a nela inlciramcnlc nu a . Os no:.·os nc:o ntraram uma canôa nn. flo– r es ta . a qual Linha algumas se le braças el e eomp1·ido e uma ele la rgo, e não obstante es tas Jimcnsõcs fora cavada cm uma an ore . A' larelc de 14 junlaram– se com ellcs o almirante e os seus nayios . P ara que podessc tornar quanto antes ,i sua viagem, mandou o a lmi rante lodos os eommis:arios dos navios faz erem cm oi·dcm íralo de r efrescos com os selvagens. Queixaram-se po– r ém es tes de que pouc.:os refres cos tinham, por a lli haver em ultimamenlc es– tado, diziam llcs, os Frií.neczes e J nglezes de S. Chri s tovão , que pozcram fogo a todas as hortas e cabanas , e cedamente foi esta a ca usa ele andarem es tes seh ·agc ns t.:i o csquirns r medrosos dos estrangeiros. Ao ou tro dia tor– nou a frota a dar ú Ycla, e caminhou ao rumo do norocs lc, e a 17 es lava ace r– co.da de S . Chri ·lovão. De Guadalupe a ~Ion scrralc contam-se obra de onze lcguas pela denota do nomorocs tc, de }fonscrrnic a Ni cYcs cinco le"'Ui,5 p l::t derrota do nurocslc qu arta a norte, e de icvcs ú pon ta septcntrional de S. Chris to \·ão seis lcguas pela derrota do norocs t quarta a norte. A 17 a frota che"OU depois do meio-di a junto ú ponta noroes te ele S. Chri s toyâo , e ainda pode a Yi star Nicv s, bem como t:,. Eus taqui o e Sabi1. ; e proseguii1do cm sua dcrruta de longo da,.; Vil-gcns (que são muitas ilha zinhas inlcr co rlacla s a les te da ilha do S. Ju,tn ele l'orto-Rieo) e da cos ta ela dila ilha ele Porlo-Ri co. a 21 foi ,cr :\1o11a, oncl · au oulro di a deu fundu. O a lmin1.ntc não se deteve muilo tempo nesta il ha, pa rli o a t:3, r nnscgou or a ao ocs lc franco, or a ao ocss u– duest •, e lambem ao o ·s to qua rta a nor o s lo, pelo p1·oposito cm que es [aya de ter-se lkto fóra da -v is la de len a <1uanlo possiYcl fo se. pal'a que os Hcs pa– nhocs não <lrsscm logo f; de ·ua frota,(' us na vio. inimigos ass im avisados não se deixa.. cm ficar nos por tos . Ao outro di a juntou-se com a armada o
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