História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
125 artilhcria. do forte. Neste entret anto apparcccu um naYio hc panhol Y: .. tlo de les te, que se foi melter debaixo elo forte, porquanto os nos sos, pela cal– maria, nüo pocleram dar ú Yela. A 28 foi o capitüo junto elo cabo Ca.ldcra.. _\. 3 ele Julho houYc Yi s ta da ilha .)fargarita. Ao outro dia cheg-ou diante do forte, que demora. a caYalleiro da g1·ü-salina a.traz da ponta cl Araya. O· do cas tello, conhecendo os nossos. deram lt·ez tiros de peç:a, que nií o atlini:riram o hyatc. A ,j d u fundo na (•x lt· ' midade occid •nlal da ilha Coche. sahindo gente cm terra para procurar ;1 gua; n:"t o a acharam, nem Yiram JlC soa nl– guma, mas sómente muitas cabras. _\o outro dia (ornando os nosso· a de - embarcar para caçar ca bras, e se fiando em niío terem ,·is to gente na yespera. desc uidaram-se, e foram sorprendidos por doze ou treze hespanhoes e se!Ya– gens , que nos matanun seis e feriram grarnmente trez . A 9 parlio o capitão e governou para o r emate oriental de i\faro-arita a fim ele haYer norns da o frota. Ao outro dia, nüo tendo sabido cousa al guma, se foi pela derrota do oeste. A 12 sm gio ~L banda septentdonal da ilha Tortu rra. ondl' ncontrou bom ancoradouro com quatro , cinco, seis e oilo b1·aças d'agua. e ainda mais , como se quizcr. Aqui enconlTou agua cayanclo poços ; partio a l 'i. e naYerou pela denota elo nornoroes te cm demanda de aona. A I foi sob1·c elb. e m·– gio para es perar a frota do almirante Pietcr Pictersz. Hcyn, qul' da ouil'a nl'– nhuma noti cia segura ha\'ia ob tido alé cntno. A frota do almirante ll cyn che– gou poucos di as depois, como yamos a narrar. O a lmirante Pie ler Pi tcrsz. llc, n sahio com sua frota do portos da Ilol – landa e Zclandi a aos 11 e '2 1 dias do.mcz de i\laio. Sendo es ta menos mal ser– vida pelo tempo e pelo vento , aos ,, dias de Julho era chegada ú altura de 14. 0 30° ú banda do norte, e alli dividio-a O almirante cm quatro esquadras: na primeira achava-se o mesmo almirante com os naYi os . t ms ler(1\nn, Oraanie,1- Boom, Pinas, e os hyatcs . ·panrer e Rai.•e; a segunda compunha- ·e dos navios Zutphen, Gcl<lria, e elo hya lc Da.d<l ; a terc ira dos nav ios \Fa /clt ercn, llollan– dia e do hyate Aremll; a r1uar ta dos na,·ios Nep lLtntts e Gouclc L eeime. Deu-lhe o almirante as necessarias ins lrucçõcs e cartas de signa cs, pelas quac se haYiam de o-oycm ar . A (i era a armada junto da ilha Barbadas, e cos teou-a pelo sul ; o parwe 1· teve ordem dl' levar por mão as cos tas da ilha, a ver si nella <j lavam . urlos alo-uns n:wios . Este hya tc navegou tão chco-ac\o i.t terra, que os nossos podcrnm ver o-ente na praia ; obsc n ·aram ser a ilha an czoa– damcntc gro:sa e montuosa, coberta de aryoredo e mato· lançaram o prumo varias Yczcs, ma· não pod<.' rai11 tomar fundo. Ao meio-dia era a frot a cm al– tura de 1:1° 13' continuou sua yiagem pela dcl'l'ola cio noroc te e nornOl'O te. A' seguinte manhã hou ,·c ,·is la de )latinino , que é terra mui gros ·a conYmui altos m dões, com que rn parle se cm1 ar clham a · nuven , e o mais cober to de arYor do : raaallur:tl'tº'iO'. N;n- go u üc longodatcrra, qu l' ·e at'l'uma ao sul quar ta a . uclcs t tambem a 1c te; pegado com clla ha um farilhão grande cm fórrna de pão. O a lmi rante mandou o 8p1t1· 11·er dar vi sta ú ilha; es te hyat não encon trou bom a.ncóntdouro, era tudo fundo pcnhas<.:o ·o e mui escarpado , pois tomou sonda de , int , trinta, quinze, e lamb ·m sei · bra as, .e no comprimento de um navio gro. so perdeu o fundo. Ao romp('r do d.ia 8 o - j
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0