História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

122 com sapalos e quinquilharias ; es tavam nell e vinte Iles panhoes . Tiraram os o-e ncros e os tripolantcs e puzcram fogo no barco. P elos pri s ioneiros nada souber a m da nl'mada rruc se es pe rava. Durante lodo es lc lempo andaram os nossos mui oeeupados em proe u1·ar agua; eneontrnram um formoso arroio, cujas ao-uas não er am de todo doces , mas força fo i eon lcnlarcm-sc com cll as em falta db melhores. O "'eneral, clelibcraclo a sahi1·, m a ndou so nda r a barra, e por duas eanôas, por entre a· r1uaes passassem os naYi os; cslcs sahiram a 19 sem sofTrer cla.mno algum. Fól'a ela bar ra C'nconl1·011 qnalro elos hyalc., os quaes pela m a nhã haYi am lomado m a is um ba r cozinh o hc panhol carregado de tartarugas . As aguas corriam ao presente pnra lc. te,, com que sobr e a tarde a frota foi ler di a nte d e Havana e tão perto d cll a, que s pod iam ver fa– cilmente os navios s urlos no porto. Os hyatcs acercaram-se tanto do cas tcllo de S. Christovão, que des te fizm·am fogo contra cll cs. Segundo nsscvcra.m o,s Hcs pa nhocs, cs lc caslcllo, que :e lcvn nla na ponla 01·ienla.l ela barra, monta a lg uns sessenla canhões , e ig ual nume ro o outro, que lh e é fronleiro e se le– yanla mais baixo, o que não é crivei ; lodaYia compre hende-se que os rnwi os, que quizcrcm for ar a entrada, co1·1· 1·ão <ri·ão p rigo. .Ao oulro di a er a a frota um pouco a cs lc de J l,n-ann. O ~cn 1·al o rclC' nou que por aqui se conser– Yasscm dous ou trcz h ya lcs, e mandou ou [ro. tantos para oeste, que e ·ta n– ciariam até ao porto :\farien e mais long _, , para a nelar ele vi g in. ao· navi os que viessem ele mar em fóra , e cll e cm pessoa sco-ui o com 03 ·cus navios g rossos e a lgu ns h yatcs, e passo u por dante elos ca: lcll os, cada um dos quacs o sal– You com tiros. Parece qu e os l] c. panhors rcccia,·am qu e a nossa fro la en– trasse no porto, poi s puzcntm .·e le na, ios e alg un s ba rcos un s atraz do · o u– tros clcfro n(c ela barra. Como a f1·ota c•. la\'a ao prc.·cnle acer cada de forra, foram colhi cHLs as Yelas, e m a r ca ndo as yc las de r é. s ingro u com pr<ia ao nor( . Ao ou lro dia tornou a acercar-se da ha rra ; e ass irn es l n• a pai ral' por al li , om hom tempo. Assi m e: la neiandu a frota , a 2:; as c ha lupas do Drttech e \Vesl -cappel tomaram um na ,·iozin ho h (•. panhol, procedente ele Campcchc, com carga de sal. milho, peix(•, a lg umas poucas 111c1·cadorias, dinheiro , e a l– gumas mil e cluzcnla · gallinhas; lc,·a,·a lambC' m oilo passa1rc iro r 11, lri– polado por doze marinheiro·, po l' quem souber am que nem cm Campcchc nem na ova 1 fc:panha ha Yi a no li cia da nossa a rmada. A :26 comr ou o ~cncra l a sc nti l'•SC incommoclado, ao srg-uinlc di a a rdia cm fchl'<'; · como cs la se ma ntivesse, l nclo cll c dado as suas ordí' n · . ob re as cousas da frota drsde o conlC'<;o de s ua mo l s lia, quando ,·c io aos 2 dias de Julho. d seançon no r e pouso lcl'l1o. deixando nome de c hefe a\' isado e de bravo inl1·cpido marinhcirn. O g-crnJ cios seus c horara m o seu passa– mrnlo. Mo1·l<' foi C's[a muilo nocint i1. Compa nhi a: como ,1 frota <'!l law1. assás d<'sfoll C'ida d1• \'i\'C l'<'S, csprl'ial111 C'nl • a lg-un s na, ios. que j,'t nnl t·iorm •nlc (iYcram de supprir eom os manlim c· nlos de· outros. dP. ele muito anda ,·a a companha pouco d<'sejo.-a cll' pc rnia1H•cc 1· no mar p01· lllais lC'111po. ma.- conli• nha. essas suas mi, s disposi<;c><'S pC'lo rrsp ilo qu1· in1 p1111 lrn o g-cnc·rnl. Tanto que este morreu, e que sc1,n111do sua Yontacl o pn\'ilhâo do almiranlc foi le– vantado pelo \ice -almirante Acli-iaen Clacsz., e passou a , ice almirante o

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0