História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
I 121 navegar pelo meio do canal em altura de 23 gr. e meio. A 13 era a fro ta j unto do por to de Cabanas . Mencionaremos aqui de passagem o que encontramos escripto no diario de Jan J as per sz. de Laet dos portos e surgidouros, que ha nestas partes ela ilha. de Cuba, passado o cabo ele Santo Antão, os qua s ão os seguintes : primeiramente encontTar ci · o rio dos Porcos, obra de yintc le– guas a leste elo dito cabo ; depois a bahia Honela, cin co leo-uas a les te do ri o de Porcos, nell a s urge-se por traz do um arrocifc cm. quatro ci nco, seis o ma is br aças d'agua, como se queira; segue-se tres leguas a lcst da bahia Honda o porto de Cabanas, o troz leguas mais par a les te o por to :.Iarien. os quaes trez portos são bons par a nav ios gro sos de quinhentos o se i centos toneis, mas Cabanas e l\farion são os principaes . Tres leguas a leste de :Maric n ha o porto chamado Ba r acoa., que só sen ·c par a bar cos e naYios pequeno ; segue-se Havana, distante trez leguas de Bar acoa; oito a les te de HaYana ha o porto chamado de Arcoco, que sorve par a navios de tamanho arr rzoado, e seis lcguas a les te des te fi ca a bahi a de Matanças. A 1'1 o genera l entrou no porto ele Cabanas com cinco ba teis b m tripo– lados, e encontrou cm uma ilhaz inha pcg-a da com a terra um navio haYia pouco construido, que estava quas i de todo prompto com sua ma trcaçiio, e - ta is e massame, do porle pouco mais ou menos ele cem las to~, e na ilh a. muitas taboas , apres tas para outro nav io e- ins trumentos de carpinteiro hem como al 0 ·uns mantimentos . Entraram todos os naYi os nes te porto. A dita ilhazinha foi occupada por uma bôa for ça; ha ncll a tal abunclancia el e mos – quitos, e são tão crueis cm suas ferroadas, que não ha d . cançar durante a noite. A 16 o general sahio em terra com aJo-uns se tecentos homens ú banda oriental da bahia ; encontrou um caminho trilhado, mas ass im es tre ito que não podiam caminha r emparelhados mais de dous homens . Tr ndo cami– nhado uma hor a, e passado por um r ega lo ele umn. bonita ª"un. corr ntc fo i ter a. um cu n al (lugar onde se gua rda. o g,\do) , e nüo nconlt·on o mora dores, que, avi sados pelos cães, se puzcr a rn cm sa.h·o. Os nos ·os hoU\ eram aqu i ús mãos cincocnta porcos, oito noYilhos ceyaclos e muito toucinho clcfunrnclo, e bem ass im vinte m il la ranj as, a.J,.,.uns mil limões, bananas e outros refre co·s. Depois de clcscançar em um pouco o deitar em fogo ao lugar se tor naram a pôr a caminho com o seu csbulho, ma.s foram molcstn.dos por tão fo rte.· agua– ceiros, que passaram trabalhos por muito tempo, primeiro que fos cm ter aos ba teis . Nes te entretanto o ca pitão cio Co udc onne sahira. ao ma r cm sua cha– lup a. em demanda ele uma. vela, que Yira ao largo, e a trouxe : era um ba1 o– zinho com cin o hcs panhoe · cento o Yinte tar larug:as v iva '. O ~e ne1·al mandou esbulhar o n:w io noYo, ele que fallámos, d s ua ma. h·eação e tudo o ma is que podia ser u tili saclo, e cm seguida pôr-lhe fogo. A 17 foi k Yaclo ao por to ma is um naYiozinho hcspanhol, que o .Yic1i1r-Xe<le1·/an1ll e Luci(e,· to– maram cliantc ele Ha.Yana can gado sómente- tlc p as arqurada: e ontrn::; ·ma.cleira.s parn cons tru ão de nasiu; tamb '111 fo i queimado. O Di·acch e West– cappcl tiveram ordem de . ahir para cruzar, e não lono-c de llanma. tomaram um barco vindo de Ca.mpeche que não continha digno de mensão senão mil e duzentas galli nhas, uma i.;,üxa. com cochonilha, cem piastra.s O al••uns 'olumes IH -
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0