História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

120 tirou. e no que leYaram ao porto Ncgrilho. e a lli desca rregar am, acharam-se frcz mil e seiscentos couros, cousa de vinte e ci nco lastos ele gcngibrc, e uma · 1 porção de madeira vermelha. 9 de Maio o capilão Jlcndrick Lucifcr jun– tou-se fambem com a frota. ProYidos algum tanto os naYios no porlo Kcg1·ilho, e smado · os viveres e bebidas que haYia em cada um, quando ycio a 13, partio a frota e se foi pela derrota do noroeste e nornoroestc . A 17 o general vio a ilha do grão Cayman, qu e é mui ba ixa, e cujo lado orientnl é mui sujo ; emproou para lú, e rodeou-a pelo sul. A frota navegou todo o dia até ao pôr do sol, e era segu– ramente meia-noilc primeiro que alg uns navio: aportassem. Surgio a frota cm uma grande bahia arenosa à banda occiclcntal, cm doze e treze braças d'aa-ua. A nossa gente apanhou ncll a muitas tarlaruo-as e cro codill os, cujo nome trazem estas ilhazinhas . Parlio a frola pela derrota elo noroeste . Cahio cm muitas calmarias, e as aguas a tiraram assús para oeste, com que. sem h,w er Yisla de krra , a 1:i foi cm allura de 21° 48'; ao outro dia obsen-aram-sc as terras allas da ilh a de Pinos que era a lcssudesle com ~s nossos navios. Alli deram ca a -a um naviozinho , qu • csUn·a enlr os Caios (assim se cha– mam as ilhotas de are ia mu i numerosas . qu e demoram di ante da ilh a el e Cuba); e como nrnhum <los hyatr s ousasse cguir o naYi ozinho por entre aqucllas ilho tas . cujas aguas são pouco profundas , acompanhou-o Galcyn van Slapcls com duas cha lupa s a lé A cos ta ela ilha de Cuba, e o tornou, lendo o· 1ripolantcs fu gido para 1.cn-a. Era um nn \·iozinho 110\0. e es lnYa cm las lro; poz-sc-lh g uarni ão, e J)Ol' capitão o filh o J c Lu cifrl' : is lo ·uccedcu na en– trada de Junho. Ao oull'o dia era a frota de lraYés com o ca.bo ele Corricntcs, que na ponla sude ·le é mui s ujo. Ao norocs le do me ·1110 ca.bo ha uma grande cn:riada , onde sr pode SU l'" ir abrif!·ado dos Ycnlo · de Icsl e s ul. Ponde o cabo ao sudoes te' comvosco, r como Yird •s bom fundo , s urgí. · ·sta en ·ciacla cn– conlnt•s<· a;;ua do ·e cm um poço. A .j o gr nc' t·al hom·e Yi La das terras altas <lo 1-io de Por os, e pois jú haYi a passado o cn bo ele a nlo • .\ntonio, bem como os Orgüos. Pairou nest a pm·agcm e pouco cam inhou para les te, pelo tempo es tar bonan oso e 1.il'arcm as a;,;·ua8 para o :te. O genera l mandou lan ar JJ1'cg-i"10 cm todos os na.Yios, declarando que , pois acha\·a-sc a frota cm uma JHtl'ag-cm . onde com O adju1.orio diYino cs p 1·ava fazer J)l'OYe itosa sua Yiag-cm. nin~rncm. m s ndo tomado a lgum navio, se d •ssc pressa em abrir caixas <' Yolumcs . primeiro qnc cll e dess as sua s ()1·clens. e caso lal sucec– <lcssc. o damn sr ri a lan çado ;'t eo nla do ca.pi ti'io elo naYio, cuja gcn lc commrltt•ssr o clc·li •lo, r 08 d<'linqu , 11 1 08 l'i /?01·osam<'n lc cas ti gados. Sobre a tarde tornou a " r os Org:tos, e cmmarou-se rnas d<'poi deu volla para tPJTa. A 8 Yio a Corôa. Ao oul rn dia os h\:tt<·s toma1·arn um barcozinho hes– y,anhul <·uni ll'PS hu11wns <' sc·-,sC'nla ou s·<·lc·nla Lnl'larugn,r,; prlos lripulant ·: :-ioul, ·-.·<' que ll<·m m; naYios de ll oncL 111-as. nem a armada ele .No \ a-lies– panha <'l'am c·llf'µ•ados a Jfaurna. mas qur alli se t·8pcrnn-t t; hrgasscm cm hi·c, • \<JUi fit:ou a frula l'Clicla a lgn ns dia: , ., •m dcit1.u- mui lo caminho; n - lou-sc que as nµ:uas ti ravam ainda para ocsi. . lanlo mais lesa rram quanto mais ·h µ-ado á cos ta; querendo pois ir pnrn lcsl<•. haYeis ele cYitar a terra. e

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0