História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
109 detença o Dolphijn e lTCS hyate ·, que tornarJ.1m a 27, conduzindo al guns s 1 - centos homens, com que ficaram os navios bem providos de gcnt , poi anl l'iormentc por falla de braços mal podiam fazer ·en-iço. A 29 o general dl'iacn Jacobsz. se passou a Commany, a sim para pre– s entear o r ei e agraclcccr- thc o seu fayor, como e principalm nt e para _mo– vel-o a hos lilisar os nossos ininli<>-os. O r ei fingiu tomar a pci lo as no sas cousas e querer dcbcllar os Porlu 0 ·uczcs, pois cslcs negro são basla ntc es– pertos para procurarem tirar partido de tudo; e p dio que todos o· no os navios se fossem contra o ca lello e a povoa ão , e os varejas. cm ele balas sem cessar , pois fazia conla, diziacllc, (JUC os negros ao scniço e mando dos Portuguczcs dcs cr ta1·ün11 clcll c , e enlão poderiam ser facilmente cortados pelo feno delle r ei e elos seus. Os no. sos o acreditaram, e, ao pas o que o ge– neral seguia pal'a iforee, para o cffeito ele carear os reis de Fctuy e Sabou, o almirante fez-se á vela a 5 ele Novembro, e chegou à. vista do cas lcllo, perto do qual surgiu cm uma meia lua ao oeste dell c. Em chegando, deu alguns tiros contra o castcllo, os quacs foram por s te conespondiclos. Em o dias ti e 7 salvaram-se baslanle ele um oulro lado, r ecebendo os nossos maior damno; mas o almiranlc não podendo cnlcncler qu proveito lhe Yinh a de cslar a atiral' contra urna praça !'orle a ·sentou de se alarn-a1· e por-se fóra do alcance ela ar lilheria inimiga. ~ o entretanto chegou uma canoa de :\Ior e com car tas do 0 ·cncr al ; dízia cs lc que o inimi go es tava bem foi-li ficado no monte ele San1.i a~o, que pouco fundamento fazia cm que o r ei de Fetuy pa– ctuas e comnosco, e ho Lili ·as ·e os Porluguczc , e o mai que elcllP s pcr a ya era que fica sse quedo cnh·c os dous conlcndorcs, comquan lo fora a\'isaclo ha– via o r ei r ecebido a lguns prcsc nlcs (cousa que tem toda a inílucncia no animo des tes ncg·l'O ) para o effci lo ele se has cr em apparcnc ia com(., no ·o ami go , e sccrctamcn l como nosso inimi•"O, e fazcl'-nos pe la sorrclfa todo o danrno e ainda que cll c g ncrn l não de conl1assc qnc o rei no, fosse ho til todayia s (c tra to com os Porlugucz devia ser lomaclo cm toda a consideração. O a lmi– r ante e os seu· 1üo sabiam o que lhe: cumpria fazc1·, e houv 1·am ('Onsclho . obre oca. o; o 1· i (1) porem pc1·s is lio cm que não se con ti nuasse no bom– b a rd io. Emíim a l 'i , lendo o g ncral sabido ao cedo que o r i s mancom– munúra com os Poi-lug-LH'.zC's, <' havendo por i ·soque nada mais rcstan1. aos nossos t[uC faz r a.Ili , determinou ·cguir com os seu navio e junlar-sc com o outros . para as:cntar- sc no qu ·e fal'ia ullcriorm ntc . Is lo f ilo, o almil'anlc Lam l'oi ler com os mwios clianle tlo forl, Na sau\\ . A '20 a guarni ção tleslc for le rcfcz-s d gcnt poi ficúra mui de ·fallccitla 1 or cau a claqucllc c:ombal' infeliz. Dl'pois que a cornpauha s, rc[1·cscou o almiranl<' p,u-lio a -~H com a armada, faz ·1Hlo tenção tl toma r a ilha do Prín– cipe. A 1:2 Ü<' D Z<' mhl'o pcn·i·m Yio que a h :n ia csconido. e 1·c 'oh ·cu n:wc~ar terra à lena até it linha, e cnli'10 mprrg-ar lodos os <'sl'ol'~:os por H<'gurnr a elita ilha. Ao meio tlia de l 1 ,wis lou n. ilha Corisco a lrslt' qual'ta a :udcs(c comsi,~o, ra cnl~10 rn allura dr fi' .'t handa do nodr . A !li, como ainda não \1) Oe rn cr o alm i,·a,11<!. 0 - ( :\. do 'l'ratl). j
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