História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
I 105 obteria melhor r esultado navegando ao lono-o da costa scptcntrional da me ma ilha . Surgio na bahia de S. Francisco, sita ao remate occidcntal da dita ilha cm alt ura de 18° 11 ' ~t banda do norte; ha nesta bahi a uma ao-nada muito com– moda. Deixaremos agora tomar pouso o geheral Boudcwijn Hendrick z., e passaremos a fazer relação do que os nossos praticar am cm outras parte . O a lmirante Andrics Yeron despedio-se a 4 dias de Agosto do general Boudcwijn Hcndricksz. , e se foi pela derrota do nordeste quarta a le ·te com , ·ento lessudcstc, esperando cgurar a ilha Fernando ele ~oronha, donde de– pois faria o caminho do sul. Mas a 11 , tendo pas ado a linha começou a rei– nar a dysi ntcria entre a companha, e vendo o almirante que os ventos elo su– des te lhe impediam navegar pela derrota do sul , e por isso conjecturando que longa seria a viagem, primeiro que tocasse em algum luo-ar ao sul cm que podcsse refrescar, se determinou a seguir p::ira a costa d'Africa, refres– car cm erra Lcôa, onde ele feito tomou porto a 26 dias deste mez de Agosto. Encontrou neste porto o almirante Jan Dirck z. Lam com o navio IIollandt– schcn -Tlrnyn, O,·agnic -Boom de Dordrccht, e NepltLmts de Dcr-Vf' r ; navios que, havia dous mczes, alli e ·lavam surtos, e cuja companha fora mole. la.da por muitas doenças e outras contTaricdaclcs . Obteve permissão do rei Fram– borc, mediante a lgumas pequenas da.diva , para colher tantas laranjas e li– mões como houvesse ncccs idade b cin orno para caçar passara· e animacs que andas cm ús soltas, com a condiçi."io porém de não tocarem os no os nos fructos de terra, que comprariam aos subdito do dito rei por preços razoa.– veis. Esta condi ção foi guardada, e :,.ssim Ycio :1 companha a re~tabclcccr-so mui cleprcs. a. Estando pois a"'o1·a rcfrc cada a nos a gente, e tudo appar - lha.cio para tornar ú sua viao-cm, o capitão do P osl-pa.e1·clt teve ordem a 1G ele Setembro de seguir diante para a co ta de Guiné, aflm de info1'm:w ao "'cnc- 1·al ela costa como era chegada aqucll a armada. A 2,:; de Sclembro tocla .n ar– mada levantou an oras, cnclo fól'a cio porto , o capitão do Posl-pa.ercll se clespecUo, e partio, mas apartou-se inteiramente de s ua <lcrrola. O Post-pacrcll a 2 de Outubro chegou ao cabo :;\fc urado. A 5, sendo na altura cio cabo das Palmas, onde havia ele aproximar-se ela co 1:1, para em seguida a ir lcyando por mão emmarou-sc pela teima do capitão, que não quiz dar credi to ao pi loto. A 11 , havendo vista de terra, surcrio, e ao outro dia, estava anc:oraclo diante ele Day, obra de quatro ou cinco lcguas abaixo d craa (Acará), e ele trin ta abaixo ele :'11orrca (:\Iurea), o como não pude e d'aqui subir bordejando , a ?,", foi ter ao rio Gabão. e na entrada ele :Nov mbro ao cabo Lopo Gonsalv . , e dcpoi · ele muito divagar, juntou-se com a armada no dito rio Gabão a 4 de Janeiro cio anno seguinte. Torn mos agora.~~ armada . Esta, como fl ca a.traz se fizera à v ·la ele Serra Lc6a a 2:i Ll<' Sctrmbro om quinze vC'las, entre na ios e hyatcs. e lrahalhon por tomar quanto antes a costa de Guin ·, ond s poria por obrn a inlerpr a contra o cast llo da 1ina (S. Jorge ela Mina). An tes por<'m de entrarmos nesta relação, de passa– da mencionaremos O que cnconl1·úmos nos papeis dos nos os de um certo animal , que ti\'Ct'am 111 seu 1m, io, e é numeroso cm l rra. Era tal que mai parecia gente ciue bicho. pois tinha mãos. p ' S e c:alüanhnrc . olhos e orelhas , A. B. 30 li - I ,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0