História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
r !01 excepto frcz que escaparam a nado, comquanlo dos navios ·'t pon lc não hou- , esse mais de uma hora de Yi agem a r emos . A 5 um barco do inimi go foi se mctter debaixo da ar lilheria do castcllo, por não o terc·m o no os podido imped ir. rn hatcl tTipo lado que, contra as ordens do o-cncrnl, atraYcssúra do for tim junto ela ponte ao outro lado do inimi o-o, foi sorprchenclido por este e morta toda a nossa gente, menos um hom m que fugio a nado. Com quanto os capitãc , já fazendo fogo , já guarnecendo as obra· , e montando guarda, não se poupassem ao trabalho , todav ia não era possiYel con tinuar a abrirem aprochcs pela pouca 0 ·cnlc que haYi a, e mais faltavam engen heiro ca.paze , mes tres de obra, mineiros , sem o qual pessoal não . e pódc bem acabar um cêrco desta ordem. O do caslello fizeram outra sor ti da, mataram o capit ão Vscel e dez so ldados , e feriram outros tan tos . A' seguinte noilc e durante to– da ell a o inimi O'o trouxe os nossos cm a larma, dando ora n·um ponlo, ora cm. outro. O general, querendo tolher que nüo lcyassem provisões ao cas tello , fez tripolar dous balei ·, e os ma ndou para a boeea elo porto. A 7 os nossos hou\'\.)– ram um hespanhol , que anelaYa no matlo; o can h~to jogou bravamente conlra o forte, e abateu uma das torr s elclle, e elamnifieou bastante o parapeito. Ao outro dia o general cm pe ·soa com trcs bateis b em. guam cc i los d gcnlc foi ter à ponle, e destruiu cinco canoa· tlo inimigo, sem o encontrar. No mesmo dia os nossos dei taram por terra ccr la torrczinha do caslello, donde o inimi– go fazia grande damno com rnosquctes e arcabuzes de forqui lha. A 9 o 0 ·en - r al tornou a sahir com alguns balcis, e destruiu mais cinco canoas do inimi– go. A noite o Yi cc-almirantc e o fi scal ntraram pelo rio Bayamon, e incen– diaram quatro ou ci nco ca as , cuja gente havia fugido. o outro dia nada oc– correu di gno de men ão , a não ser que o general cm pe soa foi obserYar ele mais perto o castcllo pelo lado do mar. 11 nlrou tambem no rio Bayamon igualmente para ob cnal-o e mandou que trcz capitães sabissem ao mar. O dia 13 foi ele prcc s. E porque hou \' e nolicia que o inimi go, por ele ·cuido da nossa genle, sorprcntlêra e tom~lJ·a um bate l diante do rio Bayamon, mandou o o-enc1·al para lú ·e le balci , a saber: quatro com oi lcnla homens para o dito rio , onde sendo cll es chcgatlos, o inimi go, que cm numero de ci ncoen la tinha a vantag m de a til·ar de dcn1.l'O da ma lta, assim o a h·ou, que tiYc1·am ele retroceder com perua de onze homens, e oito ou no\'e fe rido · e os oufros trcs baleis para rodearem por fóra cm demanda el e uma ouln, bocca do dito rio , que encon lraram ob ·lruida, pois o 1 ' ilo lcYantara-se bem trcz pé , qua ndo al g uns dias a.nlcs se hayi a no lado que haYi a scguramcnlc s i ' p · d'agua, com que mal potlcl'am os nosso, fazer passar um li ge iro l at lzinho, por não toparem os oulrn , que jú se hayiam rctiracl , -(iycram de r etroceder . Ao seguinte dia o genera l mandou dois batei ao fortim do r io Ba ·amon . c tcs bateis cnconln,ram o fol'lim cr cado pc·lo · J{ Rpa nhoes, e 0 1110 nada ob. lan– te de cmha rca se ousaclamcnlc a µ:ente tlc um clcll c:, o inimi go tomou o ba– tel, e rnalou os hom ns . menos um, qu apczar ele grnycmentc f 'rido, refu– giou-se no outro batel. O inimi go arrasou o forllm. \ s:i rn que, a pouco e pou– co se ia e te refazendo de batei e halupa , ao passo que os nossos cada v z I ,
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