História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

r 99 Dracck (1), pos to o fizesse com muito damno) ousou tentar, porque a bocca do porto é cs lreita, e ncll a t em o inimi go um forte castcllo provido de muitas peças . E ntrnclos no porto, t r abalharam todos á porfia por ir ter di ante da cida– de, mas os impcccr nm os baixos ele modo fa l que somente alguns poucos. na– vios o conseguiram, por isso não poclcr am os nossos sahir em terra e te di a o que veio muito a ponto aos habitantes , pois tiver am o s paço ele um di a e uma noite par a pôr -se em salYo e esconder o melhor de seu bens . di spo– s ição uo porto e ela cidade, bem como cio cas tello, entende-s e bem examina n– do os ma ppas jun los . Ao sc 0 ·uinlc di a , o no os nav ios , que esta vam surtos di ante ela cidade, entrar am a a lirar contra cll a, e só por volta das nove horas ela ma nhã é que o gener a l sahi o cm terra, acompa nhado de setecentos ou oito– centos homens, en tr e soldados e marinheiros . Em ordem de ba talha, com as fil eiras cerradas, foram os nos os enlra nclo a cidade at é o mer cado, n~to en– cont r a ndo gente nem r es istcncia em parle alguma bandeir a elo Princi pe fo i has teada na pia.ta- forma ela casa elo governador , sita á. borda cl'agua la ba nda occidenta l da cidncl e; depois seguiram os nos o · cio mer cado par a a igr eja gr ande, onde logo la nçaram por terra as imagens e ou tTas decor ações . Ao ca– hir ela noi te foram as compa nhi as di vididas, e cada uma alojada cm s itio par– ti cular e occupaclos com. fortes guardas t odos os lugar es que o inirni go pod ia accornmctter. Ao capili:ío :Molckman fo i confi ada a guarda principal junto ele uma pc– f[Ucna torre, ond luwia um cr ucifho; es ta torrcz inha leva ntava-. e cm uma eminencia ou te o, que os hes panhoes chamam mor ro ele S. P hili ppe, di a nte do cas lcllo gr ande, onde se mcttcr a o goYernaclor D . Juan de llaro com os seus so ldados . Ao outro di a o general, par a imped ir que os so/da clos se em– bri agassem , mandou Yasar os h arri s ele vinho, e lan çar pregão que os e bri os seri am punidos l'igor osamcn lc , no que proc cl u como api tão av i– sado, po is a embri aguez da tropa tem fe ito p reler mui tas vezes occas iõcs mui fosoravcis, e propor cionado ao inimi go g randes vantagens, e melhor é va sar os b ani s que da r lu gar a que a tropa se mbcbccle. O crencral ma ndou buscar qua lro peças par a bombardear o cas tell o, e lcYa nta r um par ape ito para se r esguar dar dos liro de mo quc lc do inimi go. A ill1azinha , cm que de– mora a cidade, csüt a.pa rlada ela ilha g l'andc ele uma par le pelo pod o, e da (l1 O vai nto cavall oil' Fl'anci co 0rao nccon1rnotlou o ta cidade (do Pol'to-Ri co) no anno do C00XCX., ma ombaldc, po1 , te1Hlo entrado no porto co111 muitos barcos e chalupa , o in– ce ndiado os nav ios <lo inimi g , <JU<' cs t::w arn surto , totlavia n f10 pôde tomar a cid ade o e I ar· ti o li poi do haver perdido <ttiarenta ou ci ncoen la do seu . E o ill uslr conde do Cumbrio. no anno tlo CDDX.C!l, lend o tlcscmburcatlo cus olllatlos na praia da ilha gruude, o contl uzitlo-os por um ca111inho mui at'lluo a ló i, ponte, tomou ao primeiro n ' sallo os castcllos que guardam cs t paço, ntr u sem grnllllo p ri go 11,, cidu.dc, que achou qu nsi d 'sc1·ta; o clopo1s I oito dia do cc'r o, tornou por compo içào a fortal za, que d mina a bocca do µort . lle olveu de– ter-se aqui , paro. onde trar ia uma col nia do inglcz s, mas, como p 1·dcra quat1· cento dos sou , arrebatado c 111 pouc tempo por val'ia enformidad s, mudou ti r oluçào, e e parüo, deixando a citlatlc qua~i in l ira, lornndo copiosos de pojos, a maiorc peça , setenta pelo m nos, segundo dizem os inglozos. /llisto1·ia do 'ovo-Mtmtlo.-J. de Laet. ) ----· • 1 ,

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