História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
f 9 7 ulteriormente. Mui embara ado se achava o general, pois para tentar prc en– temente a lguma interpresa contra o inimi go não tinha ordem expressa da Asscmbléa dos l9 , nem, quando a tiYesse, tinha escolhido para começar um lugar muito accornmodaclo, (não se sabia então quaes as vantagens e capaci– dade elo lugar) , e no peito trazia o-uarclaclos outros desio-nios; por ouh·o lado abandonar os indí genas , que se deram muita pressa cm se lançar com lle, e por fazerem conta que as nossas aqui permaneceriam, já havi am praticado tantas hosti lidades contra os portugu zes, era duro e estranhaYel. Today ia foi este o voto que em fim venceu , isto é, que ra preferivel pôr por obra outras fac ções, que em a lgum modo lhe foram encommcndada ·, e r e eryar, para tirar prov eito clell as em outra occasião, as boas disposi ções que aqui encon– traram , e quanto aos indí genas , commctter a ell es mesmos o 0 ·uarclarem- e o melhor que: podcsscm. Os indí genas , sabendo que os nossos estavam delibe– rados a partir, ficaram tambem mui perplexos , pois pr Yiam qual a sorte que os ao-uardava, por ser certíssimo qu e os portuguezes os hav iam de castigar e tomar emenda clelles; muitos trabalharam com o no sos que os leva sem, mas, como nüo hayia pai-a is to bas tant es proyi sões sómente poucos foram accei tos, e força foi que a mór parte delles se lançasse a monte . Reembarcada a nossa gente, sah iram todos os navios na entrada elo mez de Agosto, e porque não seguiram todos o mesmo caminho , tornar am a sur– gir fóra da bahia cm qu inze braças . O general Bou lew yn IIcndricksz. esco– lheu para nay9ga r ele conserva cornsi 0 ·o dezo ito velas, entre navios e hyates, a saber: R oode L ee uw, \,Vil/e L eeuw, L eyde11, Blaeuwe L eemv, Cuid e Valei<, Niemr-Netlerlancll, lloop e van Dord1·echl , Gecle onne, J,l eyne Tyg er, Ut1·e chl, l loo1·n, Medenb lich , Gultle Molen, Vlissingen, lVes l-Cappel, Gouch oww, e o navios fretados Koninginne lles ter e Jonas. Passar -se-hiam a Africa com o a lmirante Veron doze navios; os ma is ou seguiriam de rola ba tida para a Republica, ou anelai-iam ús presas por e . cs mares . Separ aram-se uns elos outros a 4, e scguio ca da qual o seu dcs lino. Antes porém ele dar razão elo que fizeram uns e outros, occupar-nos- hemos brevemente com o Yoshen, que fi cou nas costas do l3razil. A 26 ele Ju lho tomou em allura de 12° a banda elo su l um nav iozinho com car ga de vinhos, pai-lido da ilha da Madeira cm demanda de An°·ola; ncllc foram postos sete dos nossos, A 11 ele Setembro tomou outro naviozinho pro– cedente.. de Pernambuco, cm allura ele 13° ao sul do 1.ropico ele Canc01·, e nellc foram pos tos nove homens , pos to que acompanha se compuzes e sómcnle de trinta e seis . Finalmente a 2G tomou mais um navio procedente el a Bahia, com car ga el e assucar e tabaco, m altura ele 28° á banda do norte, e ncllc foram postos oilo homen '. O ele Pcrnamhuco , c uj a carga fo i baldeada, conti– nha trinta e trcz caixas de as ucar, inco r olos de tabaco , couros e m rcado– rias; o ela Bahia , que trouxeram a Zelandia, conti nha trezentas cinco nta e oito caixas ele assucar dezoito e meia a ixa ele tabaco , duzentos e nove couros, seis colubr inas e muniçõ s de guerrn. Agora acompanharemos o gcnrra l Boud w ·n H n lricksz. cm sua via– gem. \ os ,-; dias de A 0 ·oslo abandonou cs a· fun •slas costas elo Brazil , onde A. ll. 30 13
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0