História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

95 lcsnordcstc. 7 não era lono-c da. co la, diante do rio de S. Fran.co. Ao oulrn dia tomou a dar -lhe um tempo mui forte, e como pairaya clianl do dito rio, onde ·ahcm a.o mar baixo e pareeis, nào correu pequeno ri co. E la tormenta durou um ou dous dias, e era. pnra rccciar andar a a rma ia a irn a discorrer sobr e co. la a so laYcnlo. Pl'i Yada a companhia dr r fresco . . como haYia muito o cs{aya , diaria– mente morria mui la g ntc. o tal era o num ro elo dornles cm algun n:wios, que não se podiam mm· ar as Yclas. ' manhii elo dia IG rn a nrmada. cm ü·a.yés com o cabo de , ·anto gostinh . O gcnen:i l mandou o Go1tcle omie para Pernambuco a Ycr como a· cousa por lá iam. e s i podia orprcndcr algum na.yio inim igo . Ao se~uinlc dia. ra a armada de lra.nis com a. ilha ri.e Tanrnrica; correu ao longo da co la e surg-io à noite. o ou tro dia tornou a dar ú vela, indo surgir uma lcgua a barlavento elo rio Pa.rahyba., onde o g nc– ral r csoh- cu faz r entrar oc:: n,wios mai boiante ·. O Co1trlc. onnc tornou a jun– tar-se com cll c : no dia 17 cléra caça a um prqucno barco até adiante do Recife de Pernambuco , onde Yira. surtos a.lgun trinta naYios . os mais clc ll c pequ e– nos, sómente dou s ou lr g-ros.- s com os mas tnr ··os arria.do ·. \ ID. pos to não fiz esse mui lo bom tempo, almirante \' eron no nayio do capil~io Bank r . com ma.is um ou dous que dcmanclayam pouca agua. e acompanhado de al~uns soldado., seguio para o rio P a rahyba. ma., chegando diante dell c, o seu nayio d u cm srcco, e os outros, qu ainda e tantm ele fóra, cm Ycnclo islo, dcila.ram anc9ra ao mar cm cinco braças , pcrlo lc co la a so laYenlo. mas cm bom fundo. lmmcdialamcntc o a lmiranlc Ycron mandou uma cha– lupa sondar o l'io , a qual niio nconlrou mai ele qualro. cinco e seis pés cl'agua. O fodc de Cabo Dclo a.tirou contra o· no sos naYi o , ma· os . cus ,. tiros não acertaram . Por can a elo tempo forlc qu e fazia não foi po si\'cl safar o na.Yio slc dia. Ao outro dia. l mpo mui rij htffo com qu e ainda ni'io podcram fazer comm alo-umn . O g- nont.l , cnlcndcnclo qu ·0 111 mwios tão pesados não :e podia c.lc l<'l' obre co •La a solaY nlo , dclcrminou . rg-uil' com ellcs para a bahia da T i-ai :;'10, qur fi ca cinco I p;ua s ao norlo ela Pm·ahyha. Ao ulro di a, por rnlla do meio-di a , os mai s na,·ios ·e juntaram com ·li . E. la ba hi a s lú. iluada na altura lc (i g r. e nm i.crç: ú banda <lo sul uma gran,lc J,,gna. no norlr cio rio ~l aman o-ua pC', do qual s lan . nm un nrr - cifes alé diante ele dila bahia. Xc. l<'s anrcifrs ha trc abertas. por onde e en tra na bahia: nlrr a 0xlr midad , se pl. ntriona l dei] se a praia ha um par– crl, pol' ambos os lado. do r1ua l se pa ·sa, (Jn cr n lr a nclo , quer snhindo. póclr -. surg ir tnnlo aYnnlc como :-;e qn r irn. mas adianl é melhor. porqu , cm se rnlrando nlg:um lanlo. nconl1·a-s funcl ag udo , ncruns pouc pr fun– das. A l rerira hnun ·, no remat e s0ptrnll'ional I r •nti· os m ·m s a1T i– fcs, mas ::,6 dú pn ·nge n1 n nn., ios p •qttf'nos e hyalcs : :rn oull'a · ntrndas cl;io pas ap;rm a na Yi os QTOssos: e l<'m sei , sc lP oito braças cl'n gua . fü;l arrc– cifcs de J>rra-mar ficam alagado.. ma. de hai::-..a-mai- · de cob1·r111, e sc1Tem cl nnlC'paro aos na\'i os, que• surg-r m cl nlro na bahia . porqu e n<'II s an· h nla o mar. Em lena cnc:onlram-se sómcn !c alguma mata e uma p.Tn ncl c lagoa ']li' tem de ln1•0-o um quarlo lc legua, e prolonga- e por espaço de duas ntrc --· /

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0