História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
94 enchente.apan hava os seus nayios para os baixos, qu e demoram á ba nda occidcntal da bahia, o que for ou os no. · ·os a desferrarem as Yela. o-1•ancles. Tendo ass im passado estes baixos, o no.-so "'Onerai deu Yolla sahindo ao encontro do inimi go, mas es te Yirou lambem de bordo cm demanda da cidade . Um dos seus galiõcs dC'u nos baixos , dcsa1Toro u- e o seu mastro grande, salL tou o leme, que ficou mui damnif1cado. maré tambcm puxaya os no. sos naYi os, que assim navegavam, para os ditos baixos, pelo qu deitaram a nco– ras ao mar, tendo as velas soltas e a cos ta a so taycnlo, o que não foi sem g r ande perigo; mas sobrcYindo logo depois a maré-Yazantc, os nossos deram de no\!o á nla, sem ha\'er em ·offrido clamno. obre a noite poclcram vc1· que a ma ior parle dos naYi os inimi gos ainda vclcja yam , cruza ndo cm vo l!:. e perto das baterias . E com quanto os navi os inimi gos fo.-scm mais d cincocn– ta, os nossos seriam contentes de Yel-os sahircm ao mar, para os poder accommctlcr; mas parece que o inimi go não fazia ten ção d vir as mãos com os nossos , si o não fossem buscar. O o-encral deu fundo, mas. como s u1· 0 ·ira perto ele costa a so taven lo, pela madru ada na conj unctura da maré yasante deu ."t vela , e camin hou ao s ul franco a té ao di a . Ao meio-dia nüo cslani. !onere da ponta do mono de Paulo, aonde mandou qua tro hyalc · pai·a Ycrem si era possível C' nlrar alli a armada, si havia surgidour o capaz, h em como si podia oblcr r •frescos , que andanun mui necessi tados dclles os doentes . De Yolta, a gcnle de. tos hyalcs lhe di sse r1uc o surgidoul'O linha capacidade para on ze ou doze naYi os, mas não para toda a armada, e que os na ,·ios podi am cnll·,1.1· ú , on ladc, sahit· porém c•1·a mai cliílicil. porque, uma vez mcltidos clcnll'O no pur to, eram como cm um co,o. Depois cio mcio-<lia o gc1wral deu Yolla, -e camin hou ao nol'lc franco a té sahir-lhc o pareci ele a nlo Antonio; torn ou a \'irar ele bordo . e caminhou ao ui. A' s 0 ·ui ntc man hã eslava outra vez a · reado da ponta do morro ctc•, '. P aulo, poi s ú noite não holúra c:a111inho a lg um; fez 1'01·~:a d • v las, mas o mar c•sl,wa cayado, e parecia impossivel a longar- se da cosh; f z-sc na Yolla do norclcslc m cmma r ar-sc, e esteve a cruzar perto ela bahia, onde o inimi go faci lrn •n tc podia ver a nossa a rmada. Comcç:aya esta a scnUr falta d'agua; mui los adoeceram, a lgu ns monf'ram . Tendo a sim wle,iado o dia inteiro, sobr, a noite o general era ousa de duas 1 g uas acima da ponta ele 'anlo Antonio e tornou a caminhar ao sul. 1\0 oulro dia saltou com ellc uma tormenta com mui la ncg-ridão elo lcmpo , o vcnlo so prava ús lu fatlas. uma atrás ela. outras, mas por Yolta ele mcio-<l ia ·omc ou o lcmpo a acalmar. O ge1w1·al fez o signal de juntar-se ·rn seu bordo o cons lho geral. O Ycnto ra traYcs. ão :obre a eo ta. e não se podendo serv ir ck ll c:, dei:\.Ou -sc caminlrn.1· ao su l franco.<' dPpois tlf'u volta, e ·aminhou ao rumo do nonl •stc. Ao out ro dia tornou a nay •µ-ar pela df'nofa do s ul , e ú noite pela ,te lcslc•, com lempu mui bo1Tnsc•oc;n ·> d1• Junho tomou um h, l, .arr ira com carg-a ele fari– nha ele fromcnlo e mandioca, procedente de Pcmambuco, por ujos lt·ipolan– t s soube que a nossa gente hav ia a lgumas semanas, Linha t·nl1•ecruc vcl'go– nhosamcnlc a. cidade de S. 'al\'a<lor. .-\ 3 o Ycnto come(_'ou a nlat'gal'-SC um pouco mais, com que o general pôde deitar caminho pela denota do
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0