História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

91 go, crnaYa a pr11.ça o anno pa sacio, quando foi cníTada. Re torquiram os siti– ados que não lhes parec ia haY rom pedido cousa al 0 ·uma alheia da r azão n m podiam proccd<'r de modo cliff r ente; que ' . Exc . não dcviar cu ar a condi- õcs propos las, ma · uni camcnlc o prazo p elido uma vez que lhes de se nayi os e manümcnlos , sem os obrigar a pa"'amenlo algum, que não csütYam no p1·oposi lo ele largar prac;a Lüo fo1·tc e bem pi-oYida, sahindo deli a sem a rma _e bagage ns , e como honrado· mililare que eram, pr cf1riam dcfcndcl-a até à ultima 0 ·ota do cu sangue; que D. Diego Hurtado er a cm llollanda , e cll cs s ili ados niio poliam impor condi õc. a seus amos, pelo que se conlcnfa D. F r ederico conta cntrnga d 'armicnto . D. Frederico mandou-lhes o seu sar– gcnto-mór, qu confer enciou com o sitiados, e cm scg-uida concederam e tcs plenos pode1·es a \ \ illcm Sloop , Hugo An thonio e Franchois du Chcsn , para tra tar com D. Frederico. O · ar tigos cm que convieram são os seguin tes : 1° o coro nel e membros do conselho cnlregar;'io a ci dade de S . ah-ado1· a D. Frndcrico , cm proveito d . ~fa gcs tadc Ca lhol ica, no es tado cm que prcsen– t cmcnlc se acha, com lo la a al'lilh ria, armas, bandeil·as e cs landarles, muni– çõcs, viveres, e na.Yio · que são no podo , lodo o dinheiro, ouro, prata, joias, e mercadorias, que se at:ham na ciclad ', 1.odos os negros, escravos, caya lJ o , to los os prisioncirns de qualquer nação e condi ção, que sejam; outTo sim os si ti ados não tomarão al'!na contra o r ei de lic panha, antes de tornarem ú Ilollanda; 2° D. Fred ri co concede que o coronel, mini tros da Republica capiti1cs, oITi ciaes . sc 1 ldados . ap1·cndizes, marinh eiros, e mais gente saiam com sua 1·o upa de Ycs lir e clormi1·; o coronel, capitães e oITiciacs podc1·ão lcYar suas bagagens cm boi a · ou pequenas mala , ele outi·o modo não , e os solda– dos (ts cos tas cm moxilas ; ;; 0 D. Frederi co lhes dará salvo-con411clo para cm sua tor nada ~t 1-lcpublica não :offrcn'm molcs tia al guma dos n:wi o hcspa– nhocs , e bem as ·im Yiv r c · para qualro mczcs e meio; 4° os siliado sahirão Junlamcnl c da cidade para se 1Tcolhc1·' m ao navios ; Ci 0 D. Frederi co encar– r cgarú alguns dos seus ele r cvü,tarem e apalparem os sili.\dos ao sahircm, afim de que nüo levem cousa alguma co ntrn o pactuado; G 0 cnlrcgará ao coro– nel lodos os prisioneiros holl andczcs, que •slilo cm seu poder; í 0 nenhum do· comma.ndado: de D. Fr c.l crico fad aggrnYo nos siti ados, quando sahirC'm · 0 nos navios se1·ão deixadas loüas as co usas ncccssari as ú naYcga ·iío; t, 0 embarcados o. sili:\do,·, lhes ·c r:10 dadas a armas ncccssari as ú sua clef sa, ma ·, ao sahircm, niío l r ão arma alg uma, alYo os ·a.pitãcs suas espada ·. Estes al'ligos fül'am ajustados a ao d ' .\ b1·il no qua rt 1 junto ao nvcnlo cio Carmo. Concluída a 1wgoe ia i::to, foi cntrC'guC' uma ])Orla aos Ucspan hoe , e na entrada de ~[aio , foi a cidade cYacuaüa, dcpoi s de ter estado qua i um a.nno cm no so podei· \ l ). Tudo isto se l'cz de um modo tão ingul ar e prc- ipilaüo , que jú o inimii,o era scnho1· de uma porta, m for : n. na idacl , e na oulTa cx lrcmidatlc lella não i:::1binm qnc · , neg;ociúra I S,thil'am pcl'lo de dous mi l hon1t• ns . rt ) :io t· de :\laio (cont L' p,•cia\ ~ati: fn çào ,lo,; ll c~p:uthn,•: por ~l'r tlia tle '. Philippe-, p o.tr no do : c u rei) nhr11·an1- e a · porl ,~, dcs írniL\:1.ndo-sc o - cs lantlarte,; tl a Conc1•is·il0 e de

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