História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes

90 ellc r aras , czcs montava a caYallo para andar vi s ila ndo ·as obras, e não acudia com as ncccssari as m edid as a outras cousas . qu e muito impor fayam; e quando accrtaya de o fazer , não animaYa os . oldados, anles os orTendi a com juras e elocs1os comquanlo cll cs a ndassem sobJ"Ccarrcp:ados de um conlinuo trabalho. :o coronel preferia frcf{u enla r os lupanarcs, ou deixar-se fi car cm seu palacio a a lamba zar-sc e cmborrachar-s<', até que cmílm aconLcceu ser deposto pelos soldados, prê, o cm sua casa . l Yanlado por eoronc-1 o dilo Kijf. o entretan to o inimigo, informado por al!suns transfngas e traidores disfarçados elo que ia pela cidade . ia-se aproximando deli a o m ais que podia. A 28 ele Abril, o coronel e ou lros oílieiaes com assento no ·on . lh o foram aYisaclos que o inimi "'O mandúra um corneta a r equer er a entrega da cidade; ne te m esmo dia des pacharam um tam bor lambem' com a seµ-uintc carla ou outra sem cllrnntc : «Nós o coronel e mais officiaes elo conselho clcs la cidade ele S. alYador , haYendo . ahido r1ue \". Exc. reque~·é-ra um do· nossos tam– bores para propor negociação, mandamos o portador des ta para o fim el e saber quaes si:io as intPn ões de Y. Exc, C' fiamo s de \ ' . Ex c. qu e. segundo os usos da g-u rra. nol-o re. lilnirú. » Es l:i c,n· la . n ·siµ- nada por }, ij l', eslani datada do di a jú m<'nc:ionado . . 'cnclo prPsc•nll· a n. FrPcl<'rieo, rC'spondeu que « ,1ão fizera intimação a lg uma . mas que si . confo1·me ú 1mi (i ca dos s ili o. , tinham os si ti ados que lh C' fazp r algumas propo.-tas. as o uYiria c:orlezmentc, e 1.omal-as-hia cm c:onsidcraç}io, quando não s<' oppuzes:em ao sc rYi ço ele Deus dºEl rei. » Com rsíe recado. os :i li ados enYinram no dia sep; uinl c al;rnn s arti~o.-. mc: cliant · o quacs fa1·ia.m cn{re:ra da p1·ac·a. Exi giam es tes :n·li p;os qu S . Exe . lhes concedesse o cs p,1 ·o de lres srma11as para co nc:crlarcm os rnwios, que lhes r cs Uwam. e os p1·oyerC' m elo nl-cP:sa ri o, que se1·ia s uprido por S. Exe. ; que,· . Ex.e. pozessc ;'~ sua di s posiçi"10 pelo nH•n o · quatro navi os de lrPzenlas lonclaclas, C'm os quaes se tornassem ú Hep ublic.;n ; quP p ele . m snhir da cidade com snns haµ:nc:c ns. fazemlas e ar tilh eria. os capili"íes e so l– dados com suas armas. ha11clc iras ck:pr<•!.(",tclns, rncch.is aeccsas e· bala cm hoeca · f1n almcnll' dcc laranim (JU<' . acc:eilas es ta s concli çõ s . fariam nlrega. de D. Francisco de Sarmi<'nlo, s ua mulh e r e filh os . e lodos o· prisioneiros qu e C'ram enlr<' cll cs . . <'slas p ropo s tas respondeu D. l•'rcclc1·ico qne, lendo respei to ao cs laclo ac.;tual dos s iti a.do.-. e1·a 111 cl, lodo cm toclo dc-sa rmzoa dos; qne o Pxrrc ilo ele . ~la!.(" s ladc Calho licn clominnYa no m a r e em lc·1Tn; c1ue os sitiantes <'l'am c•m s uas 1n·or1·ia.- l<'nns, no passo qu e os s ili aclos es laYam lon:r da pal1·ia; que~. ~faµ·eslaclc tinha alli grande pode i' de gente. boa p;u le da r[tial não ha.Yia ainda desc,u1ha1'C·ndo. e· os s itiado não tinham que ·sperar socco1·ros: que jú haYi am ·ido lc-rnntndos e forl iíi ea clos quatro qunrl i , e trinta e sl'le lJC as assc•slada s contra a c:icla d : qu e portan to nem C' lllllJ1l'i:t aos sitiados rN1uc 1·l·l'C'L n c·ondic:õc•:-; ti"ío , an[ajosas. nc, 111 a <' lle 11i·as c:onc·cdP1'; ma·, pois queria mostrar a honcladr· de 8. ~lag·c•s lade para com lodos, lhe · faz ia mcrc·c• dn.svichs. C' os h:t\ia clí' sc~·ui·a r c rn sua tol'n ncla ,1 Jlolla11da: que lh 'S conc:cclcria, est idos e os ne<"es;;arios man limen los, li l)).t , t·z quc se obri ga ·– sem ao pagamento, e dessem canc;i"tu; qu e serin.m reslilui<los us Jlr isioneiros d<' um e outro lado, e pa1·ticnlm·mcnlc D. Dieµ·o llmlaclo de ~lcncloza. que

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