História, ou, Annaes dos feitos da Companhia Privilegiada das Indias Occidentaes
88 e primeiro daremos conta das qu e foram expedidas ele Hcspanha e Portuo-aJ para r cs laurar a cidade de 8 . Sah·aclor. O rei ele Jlespanha. deliberado a ma ndar a Bahia forças pode ros as . orde– nou que se flzcsscm prc tes lrc. armadas cm <li fTcrenlcs parles dos seus r ei– nos . e elegeu pal'a general clcllas. como a trús dissemos, D. Frederico de Toledo ( l l. A capi lania da ele Portugal foi dada a D. Emanuel de ~Icnczcs e a cio E trcito de Gibraltar a D. Juan Fajardo. As clua armadas do mar Oceano e do Estreito. e a esrrua clra ele Bi sca~·a, qu<' S<' compunham de trinta e um Yasos, entre nayio.· o-aJiõc , uma caravela, lrcs tar la na e qualro pinaças, partiram de Cacli x a 1 '! de Jan eiro d sle anno . J,eyayam s la armadas sete mi l e qui– nhentos homens, entTc ma rinh eiro · e so ldados , cliYiclidos cs lcs cm lrcs regi– mentos. dous ele Hcs panhoes e um ele llalianos, ao mando dos coroncis D. Prdro Osorio, D. Juan de Orelhana e ma r qucz de Toncc lusa. A 19 passaram pela · Cana rias . e pro ·cg·uinclo cm sua der rota deram fundo aos 6 dias de F YCr C' iro na ilha de Santiago, que é a prin cipal ela· do Cabo \ ' ·rele. e ncll a cnconlrai·am a at·macla portug-uC'za, que alli os es lava e, pernnclo. Esta armada d Portuga l se compunha d e' ,·inle e dous mn-ios g-ro sos e quatorze velas enlr<' harcos <' carayc]as . e lcYan, qualrn mil home ns, enlt·e marinh eiros e soldados , estes diYididos c·m dous r<'gimenlos :i. · ordens.do .-\ ntonio t\unnez Barreiro r:1. e D. Fran cisco de Almeida, \'Íce-almiranlc da mesma al'mada. Parfü·a clla ele Lishoa aos lf! dias dC' ~ oYcm bro elo anno passado ; pcrclh·a um µ-a l ião na ilha ele :.\faio, dunclC' foram rr co lhitlos som<' nl c oiLcnla homens; apad:u·am-sC' de• s ua consel'Ya t1·es na ,·ios . dos <[LWes u111 foi ler a Pernam– buco, onde encalhou. os ou tro· dous se juntaram com a a rma da sobre a hana ela 13ahia. ..\ ssim .iunlas cs la.- armadas . lar;.rnram de Sa nliafo!'Oaos ll dias de Ft'\'Crciro. e ~c;sim adian taram-se <' 111 sua denota. qn<' ao di a 18 foram cm altura ciC' ,j l ~ !ri'. ú banda do nor lr: aqui porr•m calmaria.- as clcti,·eram alé U d ' :.\Ian:o. s m d<'ilarcm caminho alp;nm. e• . o lfrr•n do a compa nhi a calor e mniía si"·dr· . porque· haYia pouca ag-na . Depois forn111 ser\'id as de um" nfo faYot·aY<'I. l' proeC'dr•n<lo <'lh ·wi \'i a:,rcm chegaram no ultimo deste mcz diant e da .lJahi.1. onde <'nlmram aos 11 dias de ..\bril. segu ndo dizem os noi:;sos . Xa cidaclc e nos for t<' s tinham os nossos passa nt e ele dou s mi l so ldados, fúra os neµ1 ·os r• l'o l'lu (?,·uezcs. qu e• fic:a1·a 111 c·nll·c os nosso.- . ou . e pas ·aram para ('llcs. br·m como dczC'S ·etc naYios no ])Odo . D. Fr cle rico de To! elo dcs<'Jllhan:ou as ·uas t1·opas na , iz inhanc;a do forte· de 8 . Antonio, onde o· no.- sos hin iam dr•sf'mbarcaclo lambem. quando foram a r end<' I' a cidade. Ellc ent p<•s soa saltou lambem c•m 1<•na. trndo clC'ixaclo a ca pitania dos n,wio · a J) . • Juan Fnjanlo. a 'Jll<'m <'nc·ummcndou qu<' det't•nd ssc a sn hicln. ,10. nossos na\ios. e !Jcm assillt a rntrada úqucllr•s. qu e n.c-aso Yissrrn <'lll nossa n,iuda. P1·in1<·ir-anwntr• ns;;r•nlHJl·<•ou-sr do c·on, r·nlo d< ~- Bí'nto. para 011 d conduzio do11 :-: n·;.ri 111t'nlos r·o111n1:1ndarlos pr-lo nrni·rpt<•z de: Troppan i 1Cropani ), sai•µ'rnto mú1· dP lodo o <•\ 01·ci to , ,, c<Jlll O i-c•,;lo elas tropas foi occup,11· o conYc nto 11 IJ. Fr;11{iq11í' dP T11IPdn Os 01 fo, nwrqUí'il dr· \'i lln-.\0\ n ri<' \'aldr\·•t. "-1 :l. do Trnd.l -.!J .\11 tu 11io .\loniz Bn1TPtn ...-l.\. cio 'l'l-a!l .
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0